Em pleno anos 80 existiu um fenomeno de cinema que se tornou eterno numa mistura de comedia familiar e ação que levou ao mundo um grupo de quatro caçadores de fantasmas. Seria uma questão de tempo em alguem tentar reavivar o estilo, e nos ultimos dez anos ja tivemos as mulheres, e agora temos os antigos e os mais novos, na tentativa de reavivar um dos fenomenos comerciais mais interessantes dos anos 90. Este segundo capitulo desta nova saga nao conseguiu o resultado interessante critico do seu antecessor e comercialmente os resultados foram razoaveis mas longe de ser a explosao que em determinados momentos se pensou que poderia ser.
SObre o filme eu confesso que sou um adepto da primeira fase da saga, porque conseguia contextualizar a ironia de Murray no humor, num filme familiar e de conceito peculiar. O que os novos filmes nunca conseguiram fazer e formar uma equipa, principalmente nesta salgalhada dos ultimos filmes que tenta fazer uma equipa familiar indo buscar um pouco sem grande sentido os mais velhos, mas o factores nunca combinam porque fica a ideia que apenas o passado e realmente funcional, ou seja que o produto so funciona quando vai buscar os objetos do passado.
Aqui temos a base normal, uma crise no grupo que leva a que um dos elementos esteja mais fragilizado e depois temos uma força brutal a ganhar forma que leva a que o grupo, exageradamente grande e com pouca ligaçao entre os personagens se tenha que juntar para o combate. O filme tem alguns efeitos especiais de ponta, funciona razoavelmente nos easter eggs do passado mas e pouco para um blockbuster dos nossos dias.
Nao sei se esta opçao mista tera continuidade ou se sera expetavel desenvolvimento num argumento que ja neste filme evolui pouco parecendo um episodio basido de uma serie de sabado a tarde. Denota-se que os mais velhos apenas conseguem fazer cameo, pelo menos nesta abordagem e os mais novos nao tem o carisma ou a ligação a saga que permita existerem sem eles.
A historia segue a familia do primeiro filme, agora instalados nas iconicas instalações dos originais Caça Fantasmas que percebem que algo muito poderoso se esta a criar, principalmente depois do aparecimento de uma estranha bola de ferro com um segredo bem escondido.
No argumento podemos dizer que na base nao temos muitas alterações, ate direi que nao temos nenhuma. Temos e basicamente o potenciar de uma força vilã, e a organização do grupo para o combate. Apenas a personagem de Spengler tem algum desenvolvimento.
Depois do Reitman junior ter feito o primeiro filme, numa homenagem obvia ao pai, eis que surge este segundo episodio com um realizador quase desconhecido. Gil Kenan foi uma escolha muito estranha vindo do terror e principalmente de algum sucesso na animaçao. Aqui tem um filme de tarefeiro, pouco risco, os efeitos de ponta de um estudio de primeira linha mas pouca assinatura, num filme que poucos vao perceber quem e o realizador.
No cast a equipa do primeiro filme entra toda novamente nos seus papeis, com tudo bem definido, embora o filme nunca faça crescer personagens. A introduçao de Nanjiani tinha o unico proposito comico e a sua personagem parece sempre uns furos ao lado na efetividade da comedia.
O melhor - Os apontamentos dos filmes de base
O pior - O filme nao criar quimicas novas relevantes
Avaliação - C
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