Friday, May 31, 2024

Atlas

 Em pleno Maio de grandes lançamentos eis que a Netflix não quis ficar de forma e lançou o seu blockbuster futurista com Jennifer Lopez como protagonista e um realizador habituado a estas andanças. Este filme acabou por ser lançado com toda a circunstancia pela NEtflix mas rapidamente se percebeu que o resultado ia ficar aquem, desde logo comercialmente porque rapidamente chegou outros produtos que conseguiram mais impacto, mas essencialmente na critica que a Netflix continua muito longe de satisfazer nos seus filmes mais mediaticos.

Temos um filme de grande estudio sem duvida, muitos efeitos especiais, muito CGI, atores conhecidos, um filme sobre futuro, tecnologia e inter galaxia, numa premissa quase sempre existente sobre os perigos da IA, mas pouco mais depois o filme e um conjunto de cliches de segunda linha, muita preparação para o momento das lutas em que o filme tira o seu lado mais mediatico, mas tudo parece demasiado artificial, nunca tendo o filme qualquer tipo de assinatura ou compromisso ideologico.

E assim o tipico filme de estudio e caro da Netflix, em que da todo o protagonismo a sua interprete, a qual nunca foi propriamente uma atriz de primeira linha de açao, e aqui volta claramente a não ser um filme impactante e nenhum nivel, fica sempre a ideia de muito fogo de artificio para filmes basicos, com ideias nem sempre muito bem elaboradas, e efeitos que na mao de realizadores mias interessantes teriam sem duvida um impacto maior.

Um dos desastres criticos da temporada, marcando muito do que foi e é a carreira de LOpez enquanto heroina de açao. Esta especie de extreminador implacavel acaba por ser um filme claro de segundo nivel, onde fica sempre a ideia que são gastos completamente infundados a procura de um sucesso que mais uma vez não chega porque essencialmente o filme nao tem arte nem ideias para isso.

A historia fala de uma agente, que vai em busca de um seu inimigo do passado nada mais do que um terrorista eletronico, que conhece toda a forma de pensar e tem um objetivo que colocara em causa todos os habitantes do planeta terra.

O argumento e a simplicidade acima especificada, um vilao, uma ideia de acabar com o mundo e uma heroina e os seus aliados em muitas batalhas de efeitos digitais de ponta. Muito pouco para uma aposta central de alguem tao grande como a netflix.

Na realizaçao Peyton e um habitue de estudio grande em filmes de uma segunda linha de blockbusters, que tem todos os meios ao dispor, mas novamente fica por este apontamento, jã que tudo o resto de arte ou tentativa de efetuar um filme maior, nao existe.

No cast Lopez nunca foi uma excelente atriz em nenhum dos parametros e na açao muito menos e o filme deposita nela toda a sua aposta, o que acaba por ser também danoso no resultado final do filme. Brown tem intensidade dramatica mas o filme nao aproveita a sua personagem e o vilão Liu longe da simpatia dos outros papeis, necessita de umas lentes de contacto para ser eficaz.


O melhor - Efeitos especiais de bom nivel

O pior - Num filme de nivel claramente baixo


Avaliação - D+



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