Friday, July 21, 2023

Transformers: Rise of the Beast

 Depois de ao longo do tempo a saga dos Robot alieanisnas terem perdido todo o impacto comercial, de forma a que até o próprio Michael Bay abandonou a franquia eis que surge mais um capitulo com novos personagens, um novo conceito com a introdução de animais robotizados, mas o mesmo estilo. Criticamente, com exceção do primeiro nunca foi própriamente uma francia reconhecida e comercialmente com o abandono do lado surpreendente e da presença de primeiras figuras os resultados abrandaram e aqui novamente o fez.

Eu confesso que achei o primeiro filme da saga um bom ato de entertenimento quer pelo humor, mas acima de tudo pelo caracter ligeiro quase introdutorio, quando se tornou numa guerra fisica de maquinas e efeitos acabou por ser apenas filmes visuais, longos com muito pouco conteúdo que se tornou mesmo dificil de conseguir seguir com atenção. Este novo filme vem com a vantagem de ser ligeiramente mais curto, mas efetivamente com as mesmas dificuldades.

A introduçao da nova personagem robotica, "mirage" faz no inicio do filme parecer que vamos ter aquele humor infanto juvenil que teve muito presente no primeiro filme, mas tudo isso acaba por ser abandonado pelo metal contra metal, pelas longas e sem trajeto situações de batalha continua e com a previsibilidade de um guião que exclusivamente pensa em dinheiro em toda a sua duração.

Por tudo isto parece que Transformers será daqueles franchisings que serão lançados apenas para marcar presença que irão filme após filme perder todo o impacto que ja tiveram a todos os niveis mas que acaba sempre por ser um lançamento forte de verão. O cinema necessita de novas abordagens, com novos conceitos e este não é certamente um deles.

O filme fala na luta vinda para o nosso pais, e uma tentativa de exibir, quem sabe o inicio de tudo que vimos depois. O filme fala na luta de frações com a interferencia de alguns humanos que são apanhados a meio de caminho na tentativa de um lado encontrar a chave que lhes possa dar poder total e provavelmente a extinção de muitos.

Em termos de argumento na base os Transformers não s´não variam como repetem elementos. Aqui temos novamente dois lados bem fracionados, o lado humano mais sentimental, algum humor e muita ação. O problem e que tudo e trabalhado pelo lado mais basico de cada um desses pontos.

No que diz respeito à realização a assinatura é de Steve Caple Jr, um jovem realizador afro americano que vem efetivamente de um lado mais comercial, que ja tinha tido a batuta do segundo capitulo de Creed. Aqui tem os efeitos ao seu dispor mas não consegue dar qualquer assinatura ao seu trabalho e normalmente esse é o caminho seguido pelo tarefeiro de base.

No cast o filme da o protagonismo a Antony Ramos, depois do sucesso como ator de musical, tenta dar aqui uma vertente de heroi de ação que não encaixa no estilo do ator, e o filme sofre com isso. Ao seu lado Dominique Fishback parece também sempre algo perdida na sua personagem


O melhor - A introduçao das figuras humanas que faz lembrar alguns pontos do primeiro filme.


O pior - Abandonarem rapidamente esse apontamento para metal contra metal


Avaliação - D+



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