38 anos depois de John Carpenter ter lançado em pleno do seu sucesso um filme de terror sobre uma menina com super poderes que conseguia atear fogo a tudo a sua volta eis que numa altura em que por vezes as ideias escassam em Hollywood o tipico remake. Em termos criticos esta tentativa foi um desastre com avaliações muito danosas que acabaram por conduzir ao desastre tambem comercial, onde nem a figura de Efron conseguiu salvar o filme das chamas.
Sobre o filme o filme tenta ser ao inicio enigmatico, escondendo muito do jogo, o qual vai revelando em flashback, e se esse ponto ate poderia tornar o filme algo diferente do lado mais diretivo dos filmes de terror este tipo de experiencia e imediatamente abandonada para ser um fraquissimo filme do gato e do rato entre as personagens e a instituição, onde todos os movimentos são previsiveis, tirando um final aberto que o filme arrisca fazer sem que isso consiga superar as deficiencias que o filme tai tendo ao longo da sua total duração.
Outro dos grandes problemas e os efeitos especiais, num filme tão dependente do primeiro ao ultimo minuto pelo lado estetico da personagem e da utilização do seu poder, o filme brinda-nos com um pessimo efeito especial, claramente digital e pouco realista que custa a querer ser efetuado por um estudio habituado a filmes de terror principalmente com a utilização de efeitos especiais.
Por tudo isto este remake e um despredicio de tempo ao espetador e de dinheiro a produtora, Desde logo porque o filme original esta longe de ser iconico, lembrando-se muitos pelo facto de nos trazer uma Drew Barrymore pos ET, mas acima de tudo porque a historia ou a base não merecia um filme novo.
A historia fala de uma familia a qual tenta esconder o poder da menor a seu cargo, a qual quando agitada acaba por lançar fogo ao que a rodeia acabando por se tornar num perigo significativo para ela e para todos, a qual começa a ser seguida por uma origanização que pode estar na base de tal poder.
O principal problema do filme começa na historia. Pouco interessante, quer na sua genese quer no seu desenvolvimento que o filme acaba por tornar ainda pior com pouca ou nenhuma explicação, mas mais que tudo porque as personagens parecem sempre perdidas na sua execução. O final e o unico ponto minimamente surpreendente no filme.
Na realizaçao Keith Thomas e alguem associado a um terror de pouca expressividade comercial, que nao funciona neste filme, ja que o filme nunca e assustador e a pessima utilização dos efeitos faz com que o filme perca talvez o unico trunfo que teria. Um desastre.
No cast o filme tras-nos um Zac Efron a procura de oportunidades mas com dificuldade em se afirmar fora da comedia. O filme nao pede personagens e o ator tambem nao trás nada de relevante para alem da sua presença comercial. A jovem Kiera Amstrong cai na facilidade de muitos jovens de ser protagonista de um filme mesmo que isso nao seja propriamente brilhante.
O melhor - O estranho final
O Pior - Os pessimos efeitos especiais que o filme estava dependente
Avaliação - D+
No comments:
Post a Comment