Friday, June 03, 2022

Firestarter

 38 anos depois de John Carpenter ter lançado em pleno do seu sucesso um filme de terror sobre uma menina com super poderes que conseguia atear fogo a tudo a sua volta eis que numa altura em que por vezes as ideias escassam em Hollywood o tipico remake. Em termos criticos esta tentativa foi um desastre com avaliações muito danosas que acabaram por conduzir ao desastre tambem comercial, onde nem a figura de Efron conseguiu salvar o filme das chamas.

Sobre o filme o filme tenta ser ao inicio enigmatico, escondendo muito do jogo, o qual vai revelando em flashback, e se esse ponto ate poderia tornar o filme algo diferente do lado mais diretivo dos filmes de terror este tipo de experiencia e imediatamente abandonada para ser um fraquissimo filme do gato e do rato entre as personagens e a instituição, onde todos os movimentos são previsiveis, tirando um final aberto que o filme arrisca fazer sem que isso consiga superar as deficiencias que o filme tai tendo ao longo da sua total duração.

Outro dos grandes problemas e os efeitos especiais, num filme tão dependente do primeiro ao ultimo minuto pelo lado estetico da personagem e da utilização do seu poder, o filme brinda-nos com um pessimo efeito especial, claramente digital e pouco realista que custa a querer ser efetuado por um estudio habituado a filmes de terror principalmente com a utilização de efeitos especiais.

Por tudo isto este remake e um despredicio de tempo ao espetador e de dinheiro a produtora, Desde logo porque o filme original esta longe de ser iconico, lembrando-se muitos pelo facto de nos trazer uma Drew Barrymore pos ET, mas acima de tudo porque a historia ou a base não merecia um filme novo.

A historia fala de uma familia a qual tenta esconder o poder da menor a seu cargo, a qual quando agitada acaba por lançar fogo ao que a rodeia acabando por se tornar num perigo significativo para ela e para todos, a qual começa a ser seguida por uma origanização que pode estar na base de tal poder.

O principal problema do filme começa na historia. Pouco interessante, quer na sua genese quer no seu desenvolvimento que o filme acaba por tornar ainda pior com pouca ou nenhuma explicação, mas mais que tudo porque as personagens parecem sempre perdidas na sua execução. O final e o unico ponto minimamente surpreendente no filme.

Na realizaçao Keith Thomas e alguem associado a um terror de pouca expressividade comercial, que nao funciona neste filme, ja que o filme nunca e assustador e a pessima utilização dos efeitos faz com que o filme perca talvez o unico trunfo que teria. Um desastre.

No cast o filme tras-nos um Zac Efron a procura de oportunidades mas com dificuldade em se afirmar fora da comedia. O filme nao pede personagens e o ator tambem nao trás nada de relevante para alem da sua presença comercial. A jovem Kiera Amstrong cai na facilidade de muitos jovens de ser protagonista de um filme mesmo que isso nao seja propriamente brilhante.


O melhor - O estranho final

O Pior - Os pessimos efeitos especiais que o filme estava dependente


Avaliação - D+



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