Tyler Perry e sem sombra de duvida uma das figuras do cinema afro americano atual. Gostando-se ou não do seu cinema de consumo rapido, certo e que ao longo do tempo tem sido lançado diversos filmes do autor, nao so dentro da sua particular perosnagem de comedia que aqui regressa em mais um filme, mas tambem em dramas que habitualmente conquistam muito mais o publico do que a critica. Agora chegou a vez de conquistar a Netflix em mais um projeto diretamente lançado na aplicaçao que se tornara certamente num produto bastante visto pelos adeptos do autor, sendo que criticamente mais uma vez ficou a porta.
Se existe coisa indiscutivel e que Madea e o objeto comercial de maior sucesso de Perry, a sua construçao feminina com um humor exagerado conquistou a populaçao principalmente afro americana e teve na base de todo o sucesso que Perry criou. Claro que cai no exagero, quase num sitcom de baixa qualidade e este filme e mais do mesmo em todos os aspetos, quer no humor quer nos detalhes narrativos que o acompanham, quem nao gostou do que saiu ate agora nao ficara fascinado neste filme.
Em termos de novidade quase nada, existem algumas personagens que regressam, embora a maior parte deles tendo em conta o numero de personagens que ja foi entrando nos filmes ao longo do tempo ja sem sequer sabemos que existia, mas o drama familiar que sempre serve de acompanhamento ao humor fisico de Perry volta a ser pobre.
Por tudo isto mais um filme de Madea igual a tantos outros que nos ultimos anos encharcaram o cinema. O estilo e o mesmo, embora nos pareça que em alguns pontos ate é menos exagerado, mas no final percebemos que vai continuar com o mesmo registo repetindo historias sem fim.
A historia devolve-nos a casa e a familia de Madea e a forma como organiza uma festa de graduação para um sobrinho que vai despertar amores e desamores proximos entre elementos da mesma familia e ao conflito inerente, principalmente com a chegada de uma peculiar tia avó de um deles, irlandesa.
No argumento o costume, humor simples, atual, mas nem sempre funcional, muito produzido por uma forma muito fisica que Perry nestes filmes tem de fazer humor e que nem sempre funciona. Tenta tocar em pontos politicos mas com o registo demasiado absurdo nada e levado a serio.
No que diz respeito a realizaçao Perry assume sempre o leme dos seus projetos fazendo-o mais uma vez. Podemos dizer que sao filmes de pouca exigencia e que como realizador Perry tem um estilo repetido longe de brilhante.
No cast o filme tem uma serie de atores de segunda linha afro americanos quase desconhecidos, que seguem acima de tudo aquilo que Perry gosta de fazer que e transformar-se em Madea, a sua personagem com os seus tiques e com a sua ideia dela. Podemos gostar ou nao, mas funciona
O melhor - Algumas piadas funcionam
O pior - A essencia final do filme e algo pobre
Avaliação - D+
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