Dezoito anos depois da triologia de Matrix ter sido finalizada com um sabor agridoce, e depois de muitas mudanças na vida dos seus criadores eis que surge a sequela, apostada em tentar reavivar uma das formulas de maior resultado do cinema. Com a dupla de protagonistas novamente a encarnar as iconicas personagens o filme acabou por sair com alguma salvaguarda critica que gostou do revivalismo do filme. Comercialmente a aposta dividida entre cinema e hbo max resultou num claro tiro no pe e tornou o filme um falhanço rotundo do ponto de vista comercial.
Eu sou um adepto incondicional do primeiro Matrix, pela originalidade, pela ação, pela evolução tecnologica. Os seguintes foram filmes que tentar fechar um enredo sendo que o terceiro acabou por ser a grande deceção ao seu um filme futurista de luta contra as maquinas. Este novo filme tenta pegar em quase tudo do primeiro filme, chegando mesmo a ser exagerada a forma como pega nas imagens do filme original para tentar reconstruir uma narrativa que acaba por nunca o conseguir fazer.
Alias no final saimos com a homenagem e pouco mais porque em termos narrativos, de explicações de desenvolvimento de uma sequencia o filme e totalmente vazio. percebemos que Reevs e Moss estão velhos e algo perdidos nas carreiras, que o filme mesmo do ponto de vista tecnologico acaba por funcionar pior do que um filme com 20 anos e soa a uma desilusão total para quem como eu fomos fas do primeiro e mesmo do segundo filme.
Fica a clara ideia, sustentada pela carreira consequencte das Wachovski que Matrix foi um golpe de sorte ja que este como muitos outros filmes da dupla não funciona narrativamente, os adereços novos fornecidos são desastrosos e ficamos com um pachorrento filme de mais de duas horas e meia que se salva quando vai buscar as imagens e as cenas do primeiro filme.
A historia segue Neo e Trinity novamente envolvidos numa nova Matrix em que o primeiro filme mais não é que um jogo, contudo rapidamente os deja vu aparecem em Neo que consegue perceber o seu passado, reacendendo a luta contra o exercicio da vontade propria.
Um dos atributos que melhor tem o filme Matrix original e a forma como consegue associar uma premissa interessante e original com um entusiasmante filme de ação do primeiro ao ultimo minuto. Este filme não consegue nenhum desses pontos, desde logo porque a narrativa e confusa e tenta fazer demasiadas pontes ao passado não deixando o filme crescer por si proprio e porque ideologicamente nao traz nada de novo.
lana Wachovski tomou as redeas sozinha para esta aventura depois da sua irmã ter-se dedicado quase a tempo inteiro ao televisão. O filme perde dimensão artistica que e indiscutivel no primeiro filme, fica a ideia que temos muito mais ascenção de jupiter do que matrix e os numeros conhecidos são repetidos a exaustão, talvez por isso a carreira em duo ou de forma isolada de cada um dos elementos do duo nunca tenha sido brilhante para alem de Matrix.
Em termos de cast um mais velho Reeves comanda um filme que respeita a sua idade não exigindo muito mais para alem da sua presença que e o unico atributo que Reeves vai dando aos seus filmes. Moss parece mais proxima dos primeiros filmes, e nos novos interpretes, Mateen II apenas tenta encarnar Fishburn num personagem completamente sem sentido, e nos vilões Groff e Harris tem alguns bons momentos mas falta objetividade as respetivas personagens.
o melhor - A evocação ao primeiro matrix
O pior - O que isoladamente este filme trás e muito pouco
Avaliação - C-
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