Em cima do timeline eis que a Amazon jogou o seu trunfo, uma biografia sobre a sitcom mais conhecida da historia da televisao americana, com um casal de protagonistas de mais alto nivel, um realizador e um argumentista de ponta, e os alvo dos oscares claramente declarado no projeto. O resultado foi que mesmo sem criticas brilhantes, muitas delas ficaram claramente na mediania este projeto conseguiu recolher alguns louros e tem obtido importantes vitorias em alguns premios, principalmente em termos interpretativos. Comercialmente o filme tenta ser uma ancora da prime, mas a operadora ainda esta longe de outras como a NEtflix.
Sobre o filme desde logo a premissa e a historia que o filme quer contar pode ser muito proxima dos americanos mais velhos mas e completamente desconhecida da maior parte dos adeptos de cinema de todo o mundo, dai que o impacto das personasgens, e mesmo do que significa cada ponto do argumento acabe por nao ter claramente o lado intensificado que nos americanos o filme tem, o que o torna pelo menos em termos culturais um publico com o publico alvo definido.
Depois a montagem do filme, tambem me parece longe de estar brilhante, apesar de Sorkin com a sua mestria conseguir em cada dialogo e cada cena tirar sempre o melhor das suas personagens e dos seus atores, o filme parece ir constantemente numa mistura do presente e do passado que torna o filme particularmente confuso, ainda para mais porque nenhum dos segmentos e suficientemente forte para liderar.
Assim, surge um claro filme inferior de Sorkin que sobrevive na luta de premios por conseguir potenciar alguns dos melhores momentos interpretativos do ano. Ficara sem duvida a sensação que e um conjunto de atos a solo que o filme na historia e no argumento nao conseguiu acompanhar e isso e surpreendente tendo em conta SOrkin.
A historia fala da ultima semana de produçao da sitcom de sucesso I Love Lucy, e a forma como os problemas politicos da sua protagonista e mesmo os problemas conjugais entre ela e o seu marido e co portagonista, acabam por trazer varios problemas a idealizaçao do ultimo episodio.
Em termos de argumento SOrkin e capaz na capacidade de tirar o melhor proveito de cada dialogo e cada momento das suas personagens, e novamente o faz com alguma facilidade no filme, fica no entanto a sensação que no que diz respeito a capacidade para explorar a historia em si fica muito longe do que ja vimos dele.
Se Sorkin como argumentista ja o expoente maximo em termos de realizaçáo ele tem apostado em diversos projetos que nos demonstra preocupaçao e detalhe que normalmente e essencial nos realizadores de topo. Aqui temos estudo e detalhe ainda que pareça faltas uma assinatura na captura de imagens.
E no cast que o filme tras os seus trunfos, a construção de Kidman e fortissima fisica e a nivel interpretativa, demonstrando o excelente momento da atriz que depois da conquista do globo de ouro tornou-se na mais seria candidata ao oscar. Ao seu lado um Bardem multifacetado que lhe rouba muitos bons momentos, num dos melhores momentos da carreira, e nao esquecer um JK Simmons que rouba para si todos os momentos em que entra, num dos melhores secundarios do ano.
O melhor - Os interpretes
O pior - A organização temporal do filme.
Avaliação - C+
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