Sunday, January 23, 2022

Eternals

 A Marvel e o seu mundo quase interminavel de super herois esteve bastante ativa neste final de ano não apenas com o lançamento do novo capitulo de Spider Man, com as series diretamente lançadas na Disney +, mas acima de tudo no lançamento deste leque de herois chamados Eternals que nos dão um grupo recheado de super poderes e mais que tudo uma recem oscarizada no leme. Eternals era um projeto muito ambicioso da Marvel mas acabou por ser na critica que os problemas começaram, apesar da ligação entre a realizadora e a critica as avaliações ficaram pela mediania longe do que outros projetos conseguiram. Comercialmente e tendo em conta o lado pandemico os resultados ate foram consistentes com o selo habitual da marvel.

Sobre o filme podemos começar por dizer que e um introduçao não so aos elementos que estao na origem do grupo mas o filme tenta dar um pouquinho de cada um deles, de forma a iniciar claramente um franchising com estes herois, que tem o beneficio de serem um grupo onde muitos podem entrar e sair. O filme tem os atributos que normalmente a Marvel gosta de dotar os seus projetos, humor, personagens a ocupar o espaço que o filme quer que ocupem, perde no entanto por ter um vilão algo disfarçado que nao permita que o filmes consiga potenciar o heroismo das suas personagens.

Fica a ideia que Eternals funciona muito melhor enquanto eventual introdução para outros filmes do que a confusa e demasiado simplista intriga que nos trás neste filme. Fica tambem a ideia que o excesso de personagens faz com que quase nenhuma delas acabe por ter o destaque que faça o impacto comercial que o filme quisesse ter, e nem contratações mais sonantes para alguns papeis parecem ter conseguido implementar esse factos.

Por tudo isto Eternals e um efeciente produto comercial, mas esta longe de ser um grande filme porque em termos de narrativa e individualidade parece apenas uma introduçao do que vem depois e isso sabe sempre muito pouco num filme da Marvel com mais de duas horas de duração. Fica a ideia que o nivel produtivo fica dissolvido com um excesso de personagens as quais exigem tempo e retiram e esvaziam a ideia do conflito do proprio fillme.

A historia segue um grupo de personagens com super herois, chamados eternals que tem como ambiçao protegerem os mundos de um perigosos e poderosos seres, que os levam a ser imortais ao longo dos anos com um objetivo que muitos deles realmente desconhecem.

No argumento ao ter muitas personagens o filme tem a dificuldade de dar espaço e caracteristicas a cada uma delas, ter de unir as vertentes das mesmas e criar um intriga que comunique bem com o espetador. Fica a ideia que na maior parte do tempo e este ultimo ponto que fica menos conseguido e o resultado do filme claramente dependente disso.

A escolha Zhao para o projeto foi anterior a jovem realizadora ganhar o oscar de melhor realizadora o ano passado. Aqui demosntra a sensibilidade que caracteriza a sua forma de filmas mas parece algo baralhada com o excesso de meios, algo que sempre faltou ao cinema que fez de si uma referencia e uma premiada. Fica a ideia que dificilmente veremos a realizadora num projeto deste tipo.

No cast o filme tenta ir buscar para cada personagem o que conhecemos de cada um dos atores, se penso que as escolhas de Madden, Keoghan e Henry são muito bem efetuadas, penso que no que diz respeito a Chan a escolha e mais etnica do que outra coisa, para nao falar do adereço Jolie que funciona nessa vertente. Os filmes de super herois nunca exigem particularmente demasiado dos seus atores e este e mais do mesmo.


O melhor - As personagens são bem introduzidas

O pior - Demasiado longo para um intriga quase inexistente


Avaliação - C+



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