Numa altura em que a Netflix se encontra cada vez mais no olho do falcão , eis que vão surgindo produções próprias intercaladas com a distribuição de projetos de outras produtoras. Um dos filmes que foi lançado foi este filme de ficção cientifica sobre o espaço, e acima de tudo uma luta pela sobrevivencia e de limite. Este pequeno filme conseguiu boas avaliações criticas embora não entusiasmantes, sendo que comercial parece ser mais um produto entre muitos da NEtflix.
Sobre o filme podemos dizer que se trata da historia tipica do espaço, de uma tripulação com todas as condicionantes de uma tarefa longa, de afastamento que de repente percebe a existencia de um passageiro não convidade que coloca o equilibrio em causa, surgindo a luta pela sobrevivencia e de união entre toda a tripulaçao.
A historia e a base narrativa é igual a muitas outras historias que ao longo do tempo foram tendo seguimento em projetos maiores e mais pequenos mas que na sua essencia divergem pouco, conjugando uma serie de momentos em que parece que a união vai ruir com outros em que fica a ideia que o lado de grupo e o mais forte, e que torna o filme num obvio filme, que nem sempre é particularmente organizado, mas que cumpre nos serviços minimos.
O que nos parece que o filme acaba por ser mais limitado acaba por ser no nivel produtivo, filmes como este exigem um nivel artitico e concetual maior para fazer resultar, principalmente os segmentos maiores do grande espaço. Existe pontos em que o filme até consegue algum risco no seu desenvolvimento, mas na maior parte do tempo não consegue sair dessa mediania.
A historia fala de uma tripulaçao de três tripulantes numa investida ao espaço que percebe que por engano um operario da construçao da nave acaba por encetar voo. Tudo decorre de forma normal ate ao momento em que se percebe que os recursos existentes sao pensados para tres pessoas e nao para quatro.
Em termos de argumento o filme tem alguns detalhes que me parecem bem trabalhados, concretamente a luta do individual pelo grupo, as oscilações naturas dos personagens. O problema e que na forma como o filme completa todos estes entalhes nem sempre o filme e competante para aspirar voos mais elevados.
Na realizaçao de Joe Penna temos um trabalho de espaço simples, sem grande espaço para grandes voos ou nível produtivo que acaba por se tornar demasiado limitado naquilo que normalmente os filmes com este tipo de objetivo conseguem ser. Um realizador ainda pequeno a tentar ganhar dimensao que arrisca no genero mas que nao tem ainda andamento para outros voos.
No cast Kendrik acaba por ter entregue a si o peso da protagonista, mas uma personagem acaba por ser simples demais para levar as costas um filme algo simplista demais. Fica na retina um conjunto de atores competentes que nunca e propriamente colocado em chek nas suas personagens
O melhor - O debate entre a individualidade e o grupo
O pior - A forma como o filme em termos produtivos nao se eleva
Avaliação - C+
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