Num ano onde o cinema de grande publico teve quase arredado da luz, com excepção de alguns exprimentalismos de produtoras, surgiram alguns pequenos filmes que ocuparam esse espaço quando se calhar nunca tiveram particularmente esse objetivo. Este incorreto filme sobre o apocalipse e a luta pela sobrevivencia foi uma das boas surpresas de filmes de açao e efeitos especiais que estreou de forma quase incognita, mas que conseguiu alguma atençao critica e do publico mesmo que comercialmente tenha sido quase inexistente. Talvez o lançamento em ABril na Netflix altere um pouco o seu registo e o seu madiatismo.
Sobre o filme temos mais uma vez um filme sobre o fim do mundo, desta fez capaz de fechar comunidade durante anos em bunkers em virtude de alguns animais terem se transformado em monstros capazes de trucidar qualquer ser humano. O filme tem desde inicio uma virtude na originalidade da introduçao e num estilo de humor negro que o acompanha quase sempre e o que torna desde logo engraçado.
Em termos de argumento nao temos particular diferença com outros filmes de sobrevivencia com efeitos especiais fortes que conduziram inclusivamente a nomeaçao para o oscar desta categoria e o tipico desfecho aberto para quem sabe termos uma sequela. O filme funciona acima de tudo pelo humor e pela descontração mesmo com monstros nojentos e de grande dimensão.
Love and Monsters e assim um dos filmes bem conseguidos de grande publico, original, que demonstra que mesmo a historia cem vezes contada e que estamos fartos de ouvir com a roupagem certa se pode traduzir num bom filme de divertimento e entertenimento.
A historia fala de um jovem que apos o ataque de animais gigantes, acaba por se refugiar num bunker numa comunidade com quem nao tem grande relaçao e que menospreza os seus atributos, comunicando com a sua namorada de adolescencia pelo radio, ja que a mesma esta noutra comunidade, até que um dia decide ir ao encontro dela pela superficie, colocando o amor acima de tudo o risco.
O argumento do filme na base e rigorosamente igual a outros filmes sobre o apocalipse e sobre a sobrevivencia com a diferença do estilo e do contexto diferenciado que o filme consegue incutir nas suas especificadades que a tornam um filme rebelde, engraçado e diferenciado. Muitas vezes e nos promenores que está a virtude.
Na realização Michael Matthews e um quase desconhecido que aqui teve um projeto de estudio com alguma dimensao que conseguiu potenciar com efeitos especiais de bom nivel, e acima de tudo conseguiu dar a roupagem descontraida que encaixou perfeitamente no estilo que o filme quis ter. Nao sei se teremos aqui o crescimento de um tarefeirpo rebelde, ou de alguem que quis chamar a atençao com meios para a sua carreira.
NO casto O Brian e um actor habituado a series de açao juvenis, e que aqui nos da um papel interessante principalmente do ponto de vista comico, mesmo que seja um registo normalmente simplista de açao, sem grandes exigencias. AO seu lado algumas prestações curiosas como Rooker ainda que em papeis quase cameos.
O melhor - A forma com a abordagem comica funciona
O pior - A historia e mais do mesmo
Avaliação - B-
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