Wednesday, April 21, 2021

Monday

 Existem pequenos filmes muitas vezes filmados em contextos europeus que chamam a si algumas figuras em ascenção do cinema internacional. Este pequeno monday filmado num contexto grego acabou por na semana passada ser lançado em poucos cinemas norte americanos. A avaliação critica mediana acabou por nao ajudar este projeto arrojado que tirando a presença de Stan pouco ou nada tinha de particularmente aliciante em termos comerciais e que o deve conduzir a maioritariamente indiferença da maioria dos espetadores.

Sobre o filme temos dois pontos que me parece que funcionam, desde logo a explosão e a forma intensa como caracteriza os amores fugazes, e por outro lado o contexto espacial de tudo que dao algo de diferente a um filme de excessos com um estilo europeu na forma como vai alimentando a narrativa, mas que acaba sempre por perder na forma como não consegue alimentar o seu proprio ritmo.

Monday e um filme cru, claramente um filme de imagem e de intensidade que perde naquilo que normalmente o cinema europeu tem mais dificuldade que é a alimentação da chama ao longo da duração, e nisso parece que o filme tem dificuldades. Fica também a ideia que a sua cola entre segmentos deveria ser melhor potenciada.

Ou seja um filme de segunda linha, que parece acima de tudo ter os seus adeptos muitos circunscritos a cenas de intensidade e pouco mais. Fica a ideia que e um filme pequeno que se calhar sem Stan seria mais uma obra exprimentalista de um cinema minoritario que poucos iam ter conhecimento da sua existência.

O filme fala de um casal que acaba por se apaixonar, e viver intensamente os dias depois ate ao momento em que se tem de confrontar com o inicio da semana seguinte.

Em termos de argumento parece claro que o filme ate pode ter uma boa ideia, mas tem dificuldade em alimentar na especificidade com o desenvolvimento das personagens no cenario e outros aspetos. O filme adormece vezes demais para ter o impacto que deseja.

Na realizaçao Papadimitropoulos e um quase desconhecido realizador grego que tenta ganhar aqui um projeto mais chamativo mas que acaba por ficar adormecido em si proprio. Consegue aproveitar o que de melhor a localizaçao do filme tem mas pouco mais.

No cast temos um Stan a arriscar numa carreira, tentando desligar-se no espirito marvel, com uma personagem arriscada, mas que sofre pelo lado mais pequeno do filme. Ao seu lado a irlandesa Gough e uma desconhecida que nao e propriamente a escolha mais acertada para um filme que se queria fazer ouvir


O melhor - A forma como o filme acaba demonstrar a intensidade do momento


O pior - A falta de ligação


Avaliação - C



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