Depois de três antecessores que foram apresentando mais que as personagens e os efeitos especiais eis que surge a esperada conclusão o qual liga finalmente o grandioso Kong com Godzilla numa luta titanica com muitos efeitos especiais a mistura. Este seria uma conclusao pensada para grande cinema que devido a situaçao pandemica acabou por ser partilhada entre cinema e a hbo max. As avaliaçoes foram medianas embora maioritariamente positivas e comercialmente o filme terá de uma forma relativa algum sucesso mas sempre longe daquilo que poderia ter caso estivessemos num plano de normalidade.
Sobre o filme podemos dizer que temos um filme que vai na logica dos filmes anteriores, ou seja pouco argumento muitos efeitos mas mais que tudo uma tentativa de tecnicamente explorar os limites nas longas sequencias de açao com um contexto reduzido ao minimo para ir buscar precisamente o primor tecnico.
Parece-me no entanto que tendo em conta o que temos assistido deveria ser exigido mais nos filmes mais dispendiosos em termos de guião, parece-me claramente redutor e ainda para mais numa saga com muitos milhoes gastos e amealhados que esta seja a sua conclusão, com um argumento pobre, que quase serve apenas para dar um pano de fundo a um exprimentalismo de efeitos especiais.
O lado positivo e obviamente a força dos seus efeitos porque eles sao funcionais, nao fossem de uma produtora de primeiro nivel, mas parece-me que sera dificil nos termos um filme que centra todas as suas apostas nos efeitos deixando muitos dos outros aspetos de lado.
A historia fala de uma empresa energetica que aposta todas as suas fichas em caputrar e energia de Godzilla de forma a resolver o rendimento energetico, contudo de forma a obter essa ajuda acaba por trazer Kong e os seus auxiliados humanos para a equação com um proposito bem escondido.
Em termos de argumento temos uma historia simplista, com pouca ou nenhuma personagem que so tenta ter algum humor em fases muito curtas, e deixa num filme curto os grandes espaços para os combates e para os efeitos que nao deixa de ser muito pobre nos dias de hoje.
Na realizaçao Adam WIngard foi o escolhido para o leme do ultimo filme deste franchising. Um realizador de terror que tem aqui apenas o papel de um tarefeiro simples e deixar os efeitos rolar sem grande ambiçao e assinatura que é o que acaba por acontecer.
No cast temos uma serie de repetições dos filmes anteriores de atores que tem pouco ou nenhum destaque nas suas personagens e que querem apenas alguma visibilidade porque o filme nao permite particularmente mais do que isso.
O melhor - Os efeitos especiais
O pior - A falta de uma historia
Avaliação - C-
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