Friday, January 03, 2020

Maleficent: Mistress of Evil

Cinco anos depois de Angelina Jolie ter supreendido no papel de madrasta má, no live action de bela adormecida que causou acima de tudo grande sucesso comercial, surge a sua sequela, novamente com Angelina Jolie, e Elle Fanning nos principais papeis. Apos a historia contada teve de existir uma nova premissa a qual não agradou tanto a critica que foi claramente mais negativa na recepção ao filme. Também comercialmente o filme ficou aquem do primeiro pese embora os resultados tenham sido na mesma consistentes.
Sobre o filme podemos dizer que o primeiro filme ao marcar de alguma forma o arranque dos live action da Disney ainda que alterando parte da historia, teve o seu caracter importante. Neste segundo filme percebe-se que o poder criativo da historia era basicamente nenhum, limitando-se a criar uma vilã, proxima da historia de base e criar um circo de efeitos especiais onde nunca existe espaço para qualquer exploração das personagens tornando-se rapidamente um filme vazio.
Fica mesmo a ideia que o filme a determinada altura so quer jogar com o aspeto visual da personagem de jolie, que rapidamente transforma numa especie, e numa luta que possa potenciar efeitos de primeira linha. Uma vez que se trata de um filme de grande estudio, esta execução dos efeitos especiais acaba por ser competente, mas não deixa de saber a muito pouco a forma como narrativamente os mesmos são inuteis no que diz respeito a potenciar uma historia minimamente interessante ou mesmo elaborada.
Fica a ideia de mais um filme apenas com o objetivo de ganhar dinheiro, um filme que aposta tudo no sucesso do primeiro e que descuida a capacidade de reinventar a historia ou de construir sobre o que está feito, e quando tal acontece acaba por ser natural o desapareciemento de franchising. O filme abre a porta para novos filmes mas parece-me que aqui teria muito mais que trabalhar para tal funcionar.
A historia segue a Malefica e a Aurora, agora que esta vai conhecer a familia do marido, num casamento que pode reunir dois reinos. Ali chegada percebe-se a existência de um plano da mãe do seu futuro marido para criar uma guerra que de total dominio aos humanos.
Em termos de argumento o filme é pobre em todos os niveis. As personagens nao existem limitando-se a dar vida a uma serie de esteriotipos bem longe das vacilações do primeiro filme. Em termos de guião, previsibilidade maxima e nunca os dialogos parecem ter alguma graça.
Na realizaçao deste segundo filme, a batuta foi entregue a Joaquin Rooning, um realizador quase desconhecido, que tem como maior feito ter sido tarefeiro no mais recente Piratas das Caraibas. Ele consegue executar bem os efeitos especiais que tem a seu cargo, mas fica a ideia que não tem assinatura e que é mais um trabalho de tarefa que outra coisa.
Por fim no cast, Jolie encaixa bem neste papel, o qual lhe deu reconhecimento critico no primeiro filme. Nos restantes apenas menção para uma Pfeifer que encaixa bem no estilo de vilá pérfida, mesmo que a personagem não tenha dimensão. No resto o filme limita-se a seguir os passos do primeiro filme.

O melhor - Usa bons efeitos especiais

O pior - O vazio narrativo da história

Avaliação - D+

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