Friday, July 28, 2017

The Ottoman Lieutenant

Se existe tema que no inicio do presente ano acabou por estar na voga em alguns estudios norte americanos, foi o conflito entre o exercito ottoman e os rebeldes, no conflito existente na Turquia. Num tema polemico e que ainda hoje  não está bem defenino em componentes historicos normalmente a critica tem algumas dificuldades em aceitar os filmes e mais uma vez este foi totalmente recusado com avaliações essencialmente negativas. Comercialmente o filme não existiu perdendo essa visibilidade para The Promise, e mesmo este teve longe de ser um filme de sucesso em termos comerciais.
Sobre o filme podemos dizer que mais que falar sobre o conflito, o que esteve na moda em termos destes filmes foi trabalhar triangulos romanticos. Trata se de um filme assumidamente de segunda linha, quer em termos produtivos, sempre com pouca intensidade ou com sequencias fortes, e mesmo em termos romanticos e um filme pouco trabalhado que tenta criar romantismo com sequencias longas e musicais em que as duas personagens estão longos periodos sem grandes dialogos e mais interações fisicas.
O grande problema do filme acaba por ser na pouca força e na pouca dimensao das personagens, todas demasiado básicas e com poucas linhas narrativas. Em termos romanticos o filme pese embora tente ser um triangulo claramente só acaba por ter uma linha reta já que o restante acaba por nunca conseguir ser na realidade potenciado, e isso acaba por tirar ao filme a intensidade dramatica e sentimental que um filme como este exigia, já que em termos produtivos tem dificuldade em fazer render o lado grandioso da batalha.
Assim, um claro filme de segunda linha nos diversos aspetos que tenta tratar, por um lado não tem meio nem dimensao para fazer funcionar o lado cenico dos conflitos, e por outro lado no prisma romantico, pouco mais que o simples consegue ser, nunca conseguindo dar dimensao na duvida que é sempre essencial para fazer funcionar qualquer triangulo amoroso.
A historia fala de um jovem americana que com gosto pelo voluntariado decide ir ajudar um hospital daquele pais instalado na Turquia em pleno conflito Ottoman. Aqui acaba por apaixonar-se por um tenente do exercito ottoman, enquanto um medico do seu hospital desenvolve uma paixao por si, que tudo fica mais condicionado com o ecluidir do conflito.
Em termos de argumento parece-me um filme claramente limitado, nem sempre potencia o seu epicentro, principalmente no que diz respeito às relações amorosas, e por vezes acaba por nao seguir determinadas linhas narrativas que forma, o que é claro significado que está longe de ser um argumento competente.
Em termos de realizaçao o experiente Joseph Ruben, tem aqui um filme que me parece com poucos meios, em termos de cenarios ate pode ter um ou outro ponto compenten, mas nas sequencias de guerra e combate e sempre muito modesto, demonstrando não ser um filme de primeira linha de um realizador experiente mas que há muito tempo esta longe da ribalta.
No cast, más escolhas do lado masculino Huisman e Harnett são actores limitados e aqui demonstram mais uma vez isso, deixando todo o protagonismo para Hela Hilmar, uma actriz menos conceituada mas que acaba por ser a mais competente no filme, mesmo sem grande brilhantismo.


O melhor - Alguns cenarios

O pior - O filme ter diversos problemas de filmes pequenos

Avaliação - C-

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