
Danny Collins e um
filme simpatico, familiar, pouco pretencioso ou mesmo original e
certo, mas acaba por ser um filme bem trabalhado emocionalmente, que
o faz um interessante obra de entertenimento e pouco mais. A base do
filme acaba por ser o unico ponto realmente original do filme, ou
seja uma carta do John lennon fazer alguem mudar a sua vida no fim da
mesma, de resto a redençao tratada da forma que hollywood
normalmente a trata com a alteração do temperamento e a procura da
familia com altos baixos
Mesmo conseguindo
aproveitar grande parte do sentimentalismo que este tipo de guiões
trazem, seria impossivel não registar que o filme e extremamente
previsivel e recorre a todos os recursos tipicos do filme, o que lhe
tira alguma autenticidade ou valor proprio, e que o torna
indiferenciado de muitos outros filmes, pese embora execute bem todo
o plano simplista que tem.
No fim temos um bom
filme familiar, com um carrossel emotivo que preenche todos os passos
do filme do genero com competencia pena e que em momento algum tenha
o toque pessoal, o que conduza de um filme agradavel para um filme
bom, e acima de tudo cai no erro e que para cantor Al Pacino so tem
carisma.
A historia fala de uma
estrela da musica, que de repente apos perceber que John Lennon lhe
tinha escrito uma carta percebe que seguiu sempre a direçao errada
na sua vida, pelo que procura os seus filhos e um grande amor, de
forma ainda encontrar a redençao da sua vida.
O argumento e
competente nos parametros e objectivos que se propoem, mas não
arrisca nada e cai no excesso de previsibilidade, e quando assim o e,
o sucesso do filme, fica reduzido a algusn pontos, e nunca atingira
outros.
Na realizaçao a
estreia de um argumentista de filmes comedia e de animaçao, tem um
registo familiar, sem grandes movimentos nem procura de grandes
toques de autoria propria, limita-se a deixar figuras proprias,
brilharem.
O cast tem um Pacino
trabalhador empenhado mas obviamente fora de forma, com uma
condicionante da idade que não lhe permite ser natural, e se neste
papel funciona parece por vezes exagerar. Para alem do mais o seu
lado musical não funciona. No plano emocional boas escolhas de
Cannavale e Garner, entrusados no estilo encaixam bem no lado mais
sentimental que o filme precisa. Mas o melhor e a pequenida Giselle
Eisenberg, num papel dificil que preenche o ecra, num dos papeis a
registar de pequenas futuras estrelas.
O melhor – Conseguir
ser competente nos propositos que tem.
O pior – AL Pacino a
cantar
Avaliação - C+
No comments:
Post a Comment