Saturday, June 08, 2013

Stoker

Existe uma serie de curiosidades que tornam este filme particular, desde logo porque é uma produção americana de um realizador asiatico que este ano tera um remake do seu filme mais conhecido, o ja mitico Oldboy, depois porque o argumento esta a cargo do mais que conhecido Mike Scofield, ou seja Miller, e na interpretação um conjunto de actores mais ou menos reconhecidos. E se criticamente as coisas ficaram pela mediania com avaliaçoes mesmo que na sua maioria positivas acabaram por nao ser deslumbrantes. Ja comercialmente o facto do filme ter ficado limitado na expansao de cinemas levou a que os resultados ou mesmo a visibilidade do filme fosse extremamente reduzida.
Sobre o filme podemos dizer que tem um estilo proprio muito bem realizado, num marco de autor proprio que funciona em perfeito para elevar um filme nem sempre filme e facil de se gostar, mas com o seu percurso estetico acaba por ser o proprio a ter uma dimensão interessante com intensidade narrativa e emocional, a um ritmo pausado mas da para ir assimiliando cada cena do filme que depois acaba sempre por ter ligação.
Nao e um filme para grande publico principalmente pelas suas personagens todas elas distantes e demasiado traumaticas, todas elas vivendo conflitos internos demasiado emergentes para o filme traduzir isso, e nesse particular o filme acaba por ser um pouco estranho que so com o seu evoluir se vai aproximando do espetador.
Mesmo assim estamos perante um filme longe do peso e emotividade de Oldboy, apesar de um filme intenso e duro é mais simples e directo ao ponto, e um filme de ligações familiares mas nao joga com a imprevisbilidade pese embora a determinado ponto ate consiga ter mas em formuila reduzida, e daquele filme que nos prende, gostamos mas provavelmente nao sera um filme para marcar ao longo do anos.
A historia fala de uma mãe e uma filha prestes a fazer dezoito anos que perdem o homem da casa, ai começa a surgir um irmão do morto particularmente estranho para tomar conta e quem sabe colmatar os defices criados pela morte, mas este esta longe de ser quem todos pensam.
O argumento pese embora tenha um corpo generalizado e um filme com algums pormenores de autor, nada trazem e certo para o filme na sua intensidade mas acaba por decorar bem um filme onde as personagens nem sempre sao tão simples ou então tao perceptiveis como deveria ser, mas a narrativa acabou por colmatar estas digficuldades num argumento interessante principalmente para um principiante.
Na realizaçao Park e um autor com um sentido de estetica e de autor unico que merece esta passagem porque a sua forma leve e ao mesmo tempo com conteudos intensos merece um cinema universal de um realizador que com uma historia mais generalista podera atingir o que por exemplo Ang Lee ja fez.
O cast e ponto à prova mas sem risco Wasikowska é daquelas actrizes que em personagens em conflito interno funciona na perfeiçao sera sempre uma alice pronta para outras alices e aqui e mais isso. Kidman num bom papel secundario que deixa o filme andar sem chamar a si o protagonismo e com isso o papel fica mais maduro. e por fim o Goode num papel fisico interessante de um actor a ganhar espaço que neste filme chama a si muito do protagonismo mesmo que grande parte da dificuldade da interpretação esteja na encarnaçao

O melhor - A intyensidade final

O pior - Nem sempre ter lógica nas personagens

Avaliação - B-

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