Wednesday, June 05, 2013

Shadow Dancer



A tradição do cinema britanico deu-nos sempre um cinema mais parado mais estático mais parado em expressões e movimentos dos seus personagens, e nessa tradição surgiu em meados do ano passado este filme no centro do conflito irlandês e que trouxe num papel de maior destaque Andrea Roxyburgh. Este filme acabou por ser silenciosamente comercialmente o que e natural face ao tipo de filme, e criticamente já que não conseguiu a unanimidade que se existe neste registo para tirar os filmes quase do anonimato.
Sobre o filme podemos dizer que é um filme que começa demasiado pausado, que faz com que o espectador consiga estranhar demasiado e quando percebe o filme já este entrou no seu andamento natural, e esta opção tradicional e discutível já que a temática e mesmo o argumento do filme numa forma mais cruel podia dar um filme mais vivo mais intenso e certamente mais marcante e reconhecido.
E essa formula de filmar que parece quase desinteressada da ligação ao espectador que tantas vezes tem perigado o cinema europeu mais tradicional como e o filme que aqui esta, um filme que tem tudo para resultar, principalmente pelo enredo, contexto e mesmo conjunto de actores mas que parece ter medo de resultar, porque so nos níveis mais intensos do filme que são poucos conseguimos ver cinema de qualidade e acima de tudo unanime.
Pena e que grande parte do filme seja totalmente cinzento não deixando as personagens crescer, limitando no seu crescimento principalmente em diálogos  e ação e um filme demasiado obscuro para agradar mesmo que seja fácil reconhecer pontos de força.
A historia fala-nos de uma jovem que integra o grupo armado do Ira ate ser detida e ser-lhe proposto a colaboração com a justiça funcionando como agente infiltrada em plena organização, mas aqui vai começar o conflito entre ser presa ou a segurança da sua família.
O argumento tem virtudes principalmente no tema e nas suas linhas gerais, pena e que a execução seja algo humilde em demasia, parece que a historia bem montada e criada é um defeito para o próprio argumentista que a limita ao seu nível máximo.

A realização também não e feliz, principalmente nos interiores e na caracterização de personagens mais cor daria mais luz as sequencias mais cruéis do filme e talvez lhe daria mais força e emoção que o filme quer dar, mas por algumas opções não o consegue fazer.
O cast traz-nos Andrea num papel tipicamente europeu, onde a sua presença física consegue agradar mas parece demasiado presa a uma face, Owen baixo de forma passa ao lado de um filme que ate lhe podia dar chance de brilhar não fosse o seu personagem tao apagado.

O melhor – Ter em si a força da historia.

O pior – Ser o próprio filme a conseguir deteriorar as suas forças

Avaliação - C

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