Existe uma fase em que um actor que teve recentemente o
mundo a seus pes, começa a perder a fama e o protagonismo em que apenas quer
chamar a si atenção sobre algo, interpretando o extremo do comercial em filmes
pequenos. Em 2012 um desses actores foi Elijah Wood, neste maniac, onde
interpreta um filme violentíssimo sobre um psico killer por si interpretado, os
resultados paupérrimos com pouca gente a prestar atenção ao filme, criticamente
as coisas nem foram desastrosas nesta aventura mas comercialmente foi o
desastre total com o filme so recentemente a estrear e em muitos poucos cinema.
Sobre o filme podemos dizer dois pontos se o filme do ponto
de vista narrativo e pobre, extremamente violento e hardcore na maior parte do
tempo sem sentido, o certo e que na forma como e realizado e abordado o filme
funciona não so na sua componente mais estética, ao filmas sob o prisma de
observação da personagem mas também permite intensidade nas sequencias de um
terror mais psicológico.
Ou seja estamos perante um filme com um péssimo argumento
mas bem realizado bem mecanizado na orientação do propósito das camaras em
função de uma historia sobre crimes barata pouco evoluída e quase sempre refém
na crueldade imagens bem mais do que a sua logica.
E daqueles filmes que a intenção e desde logo bem definida
em chocar o espectador para o mesmo ficar estupefacto não so no filme e na
violência do mesmo, como na coragem de Wood um herói juvenil interpretar uma
personagem tao definidamente macabra, mas muitas vezes esta coragem cai no
vazio e por vezes danifica carreiras sem qualquer proveito.
Sobre o filme fala num jovem reparador de manequins que vive
obcecado com estes e principalmente traumatizado por uma infância premiscua da
sua progenitora que o conduz a um historial de psico killer letal.
O argumento e muito pobre em todos os aspectos desde logo a
ideia violenta e pouco sustentada e pouco trabalhada, ao qual se junta um filme
pouco rico em personagens ou diálogos que a única força e mesmo a sua formula
demasiado directa e pouco trabalhada.
E na realização a cargo de um iniciante que o filme tem o
seu melhor ponto, o mais original, creativo e funcional de todo o filme a opção
de realização e extremamente funcional e dá ao filme o melhor de si, quando a
historia não tem qualquer objectivo a realização acaba por ser o marco de todo
o filme.
O cast e dominado por Wood numa personagem de psicopata que
encarna bem, não e próximo do publico e poderá afastar algumas pessoas da sua
carreira mas sempre achei que funcionava melhor neste registo do que aquele que
lhe deu todo o protagonismo.
O melhor – A realização
O pior – A forma gratuita de violência sem sentido
Avaliação – D+
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