Thursday, June 20, 2013

Maniac



Existe uma fase em que um actor que teve recentemente o mundo a seus pes, começa a perder a fama e o protagonismo em que apenas quer chamar a si atenção sobre algo, interpretando o extremo do comercial em filmes pequenos. Em 2012 um desses actores foi Elijah Wood, neste maniac, onde interpreta um filme violentíssimo sobre um psico killer por si interpretado, os resultados paupérrimos com pouca gente a prestar atenção ao filme, criticamente as coisas nem foram desastrosas nesta aventura mas comercialmente foi o desastre total com o filme so recentemente a estrear e em muitos poucos cinema.
Sobre o filme podemos dizer dois pontos se o filme do ponto de vista narrativo e pobre, extremamente violento e hardcore na maior parte do tempo sem sentido, o certo e que na forma como e realizado e abordado o filme funciona não so na sua componente mais estética, ao filmas sob o prisma de observação da personagem mas também permite intensidade nas sequencias de um terror mais psicológico.

Ou seja estamos perante um filme com um péssimo argumento mas bem realizado bem mecanizado na orientação do propósito das camaras em função de uma historia sobre crimes barata pouco evoluída e quase sempre refém na crueldade imagens bem mais do que a sua logica.
E daqueles filmes que a intenção e desde logo bem definida em chocar o espectador para o mesmo ficar estupefacto não so no filme e na violência do mesmo, como na coragem de Wood um herói juvenil interpretar uma personagem tao definidamente macabra, mas muitas vezes esta coragem cai no vazio e por vezes danifica carreiras sem qualquer proveito.
Sobre o filme fala num jovem reparador de manequins que vive obcecado com estes e principalmente traumatizado por uma infância premiscua da sua progenitora que o conduz a um historial de psico killer letal.
O argumento e muito pobre em todos os aspectos desde logo a ideia violenta e pouco sustentada e pouco trabalhada, ao qual se junta um filme pouco rico em personagens ou diálogos que a única força e mesmo a sua formula demasiado directa e pouco trabalhada.
E na realização a cargo de um iniciante que o filme tem o seu melhor ponto, o mais original, creativo e funcional de todo o filme a opção de realização e extremamente funcional e dá ao filme o melhor de si, quando a historia não tem qualquer objectivo a realização acaba por ser o marco de todo o filme.
O cast e dominado por Wood numa personagem de psicopata que encarna bem, não e próximo do publico e poderá afastar algumas pessoas da sua carreira mas sempre achei que funcionava melhor neste registo do que aquele que lhe deu todo o protagonismo.

O melhor – A realização

O pior – A forma gratuita de violência sem sentido

Avaliação – D+

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