Sunday, September 16, 2012

The Five-Years Engagement

E conhecido que nos ultimos anos, Segel tem conseguido encontrar um local proprio na comedia norte americana, por um lado uma comedia com um fio condutor mais suave, mas por outro lado sem o apimentar sexual e relacional que conduziu ao sucesso de muitas delas. Na escrita e na interpretaçao as coisas têm corrido bem, desde que conseguiu o estrelato precisamente numa colaboraçao com o realizador deste filme.
Contudo o sucesso pode ter duas vertentes e se em termos criticos a boa recepçao deste filme fazia antever um bom resultado comercial os resultados contradisseram este facto com uma carreira muito aquem das expectativas de um filme que prometia assaltas as bilheteiras.
Mesmo com o insucesso comercial, cumpre-nos dizer que estamos perante uma das comedias mais adultas e coerentes dos ultimos anos, abordando o filme do ponto de vista emocional da relaçao o filme acaba por ter diversos pontos interessantes que os torna por si so num dos filmes que melhor explora uma relaçao adulta, sem entrar em grandes romanticos e sem medo de colocar o filme como tal. E obvio que o filme depois tras-nos uma vertente mais ligeira com um humor simples e muito na linha da figura do seu protagonista, mas o certo e que o filme é adulto no tema na forma como trata o tema, tornando-se num dos filmes mais romanticos mas ao mesmo tempo mais realistas dos ultimos anos sobre o tema.
Ou seja um filme que agrada na sua vertente mais reflexiva os mais calmos os mais amantes do drama novelesco, mas sem descuidar o humor algumas vezes murdaz e algo desocntextualizado. E uma comedia de costume actual que demonstra ainda existir força e vigor em Hollywood para filmes simples directos mas ao mesmo tempo que estudam um dos maiores temas do cinema ou seja o amor.
O unico senao do filme, centra-se na pouca limitação temporal do filme, ou seja um filme que caracteriza diferentes etapas deveria ter si uma balizaçao temporal ou seja dar ao espectador o ponto em que estamos desde o inicio, e ai penso que o filme perde porque nao da ao filme o contexto necessario para entender a intensidade ou mesmo a abrangencia das sequencias.
O filme fala de um casal que para toda a observaçao e perfeito que decide casar, contudo com as alteraçoes profissionais este feito vai sendo cada vez mais adiado e começar a surgir cedencias no dia a dia, num ajuste de um para a felicidade do outro. O tempo vai passando e o casamento ou falta dele começa a ser uma impossibilidade.
O centro do filme e a forma com que e escrito, nao so construido as personagens centrais principalmente em termos de personalidade, mas tambem a forma com que os proprios conflitos e resoluçao sao criados, e um estudo social dentro de si proprio, sem perder a intensidade de um humor actual, nem sempre contextualizado no filme, mas que nao o prejudica.
A realizaçao e simples sem grandes rasgos algum exagero na forma com contextualiza a depressao do protagonista, mas de resto silenciosa de forma a deixar o filme e o seu guiao serem os seus melhores protagonistas.
O cast e liderado por Segal que me parece sempre melhor escritor do que actor, e preso, nem sempre tem a intensidade que a personagem precisa ou mesmo a seriedade da mesma, o limbo expressivo acaba ainda por nao me convencer, mesmo sabendo que para pequenos apontamentos resultam bem. no lado oposto a suavidade de Blunt conquista o filme, e perfeita no encaixe de um papel nem sempre facil, mas que na maior parte das vezes fica propositadamente na sombra do filme, mas acaba no final por ser na exploraçao dramatica emocional, um trunfo para todo o filme.

O melhor - O estudo da relaçao

O pior - A falta de contextualizaçao temporal.

Avaliação - B

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