Depois do sucesso a todos os
níveis de Expandebles como uma verdadeira homenagem ao cinema de acção muitos
esperaram imediatamente pela sua sequela e pelas figuras que esta poderia
trazer. Depois de um papel mais preponderante a Willis e a Schwarznegger, foi a
cereja no topo do bolo a inclusão de Norris, e o papel de vilão a Van Damme,
numa conjugação de estrelas de cinema de acção de serie B. Os resultados
contudo ficaram aquém do primeiro filme em todos os níveis, o facto de já não
existir o factor surpresa retirou algum espanto a critica e comercialmente o
facto de nenhum actor já rentabilizar-se por si próprio acabou por encaminhar o
filme para um resultado mais modesto mesmo assim bem melhor do que o valor de
cada actor isolado e em conceito diferente.
Expandebles 2 é uma homenagem e
deve ser compreendido assim, como um filme para os seus actores não só
parodiarem com a sua carreira que faz o filme, valer muito mais pelo seu non
sense ou mesmo o humor de determinadas situações do que propriamente por um
guião que não existe e que apenas da contexto para os seus personagens que não
nada mais nada menos do que os seus próprios interpretes. Por isso parece-nos a
ideia em si deliciosa, a auto critica, e mesmo o facto do exagero ser ainda
maior faz do filme, um objecto singular quem sabe a ser repetido com mais
actores e pode se tornar uma saga homenagem que pode funcionar noutros géneros.
E obvio que nos pontos bases do
cinema não e um filme de eleição não e original no guião pese embora na ideia
esta chegue e sobre, nem sempre e bem filmado, é o exagero do cinema de heróis
de serie B sem qualquer maturidade, mas estes pontos são claramente percebidos
pelos autores do filme e ainda mais sublinhado porque essa e a intenção.
Contudo e obvio que como género menor o filme não consegue ser mais do que
isto, uma boa ideia, bem disposta que faz rir, pese embora pense que os
verdadeiros faz de cada um dos actores prefira outro tipo de filmes deles, mais
adultos, e mais aquilo que cada um realmente deu ao cinema.
No meu caso e uma vez que tenho
uma relação bem distante com o género e principalmente com os actores dou mais
valor a filmes como este que posso considerar um sumario bem disposto da maior
parte da carreira dos protagonistas sublinhando claramente algumas excepçoes.
O filme fala do mesmo grupo que
agora tem como missão recuperar um tesouro de um temível e sanguento grupo
criminal e acima de tudo vingar a morte de um elemento do famoso grupo de
elite.
Vingança, honra, guerra são
sempre temas presentes em mais de metade dos filmes feitos pelos protagonistas
e este filme e o típico filme de todos eles na sua linhagem narrativa, e como
argumento base e repetitivo, contudo o humor e as tiradas à parte do filme
dão-lhe uma auto critica e sentido de ridículo tão humoristicamente funcional
que acaba por funcionar, talvez ainda mais do que o primeiro.
A realização é básica, como
sempre foi efectuado, independentemente do realizador não e um filme para ser
bem filmado, e não o é, quer demonstrar o máximo dos seus heróis, mas com os
meios poderia ter mais sentido estético e quem sabe um sabor mais indie que
poderia tornar o filme mais próprio e com um culto mais estético e artístico,
mas parece que não o é por clara opção.
O cast recheado de actores sempre
mais conhecidos pelo seu talento físico e carisma do que pela sua qualidade
enquanto actor dá-nos apenas a primeira
vertente, e em carisma Norris parece ganhar a todos eles, principalmente a
Willis, claramente de outra divisão, talvez por ter sido mais completo como
actor. De resto o costume, ou seja os papeis de uma carreira inteira.
O melhor – O auto humor das
personagens
O pior – Como sumo ser mais um
filme fraco de acção.
Avaliação – C+
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