Seria vulgar que com o suceOsso de Pine nos filmes de acçao mais puros e de grandes produçoes, o mesmo actor fosse lançado num outro tipo de filme. E aqui surge este drama familiar com um elenco recheado de estrelas antigas e modernas. Contudo e pese embora as boas intenções do filme, um drama de um realizador desconhecido lançado em pleno mes de agosto, sem uma figura verdadeiramente de proa tem dificuldade em ganhar o seu espaço, e foi o que aconteceu, e se comercialmente a mediania das avaliações até nao foram muito nocivas o seu pessimo resultado comercial, condicionou um filme que nem estreia fora dos EUA conseguiu verdadeiramente.
People like us pese embora tente ser um filme simples quase em ritmo de telenovel, sobre encontro com o passado, parece ser um filme algo perdido na forma como contextualiza a relaçao central, a longa duraçao do suspense faz o filme ter dificuldade em se caracterizar, principalmente como drama, ja que grande parte do tempo e demasiado suave para o ser.
Só na parte final o filme assume a intensidade que necessita, com a revelação, antes disso o filme e silencioso, parece calmamente tentar procurar o seu ritmo mas torna-se extremamente monotono e repetitivo, com pouco a acontecer para um filme tão longo. Nestes periodos o cinema necessita de algo mais do que uma novela sentimental em que as personagens buscam si proprias, dai que o filme funcione num curto espaço de tempo e nada mais.
Mesmo assim sabe sempre que o filme, é feito em limite de esforço, mesmo na exploraçao dos conflitos internos e externos do filme, a personagem central parece sempre perdida, e um filme sem centro tem dificuldade em se assumir, e nisso o filme, nao consegue se empolgar para passadas mais elevadas que o limitam em todos os pontos.
O filme fala de um jovem com o emprego em risco que apos a morte do pai, regressa a sua cidade natal, onde descobre a familia incognita do seu pai e acaba por se aproximar destes, mesmo sem estes saberem a sua real origem.
O argumento funciona melhor emotivamente na sua parte inicial, em termos de força do conflito, mas no filme funciona melhor narrativamente, pese embora esse facto tem diversas falhas de origentaçao temporal, mas tambem na forma como conduz o filme sem intensidade para um final ja sem peso ja que a narrativa adormece em si proprio.
A realizaçao e simples, sem rodeios nem grande força penso que nao tem objectivo de ser mais do que um filme realizado com suavidade e naturalidade, alguns planos mais bem conseguidos em termos de sentimento mas muito pouco para um filme com distribuiçao wide.
Em termosde cast Pine, ainda nao convenceu num genero como o drama, parece sempre ter dificuldade em ser tomado serio, e isso tambem condiciona o filme, Banks pelo contrario e uma actriz repleta que com melhores papeis poderia ser um caso serio em hollywood, o restante apenas presenças de Pfeffer e Wilde.
O melhor - Nao ser um drama romantico,
O pior - Funcionar como tal
Avaliação - C
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