A Max encontra-se numa fase em que tenta reformular o seu conteúdo, depois de alguns anos em que basicamente apostava nas series da HBO e alguma divulgação sequente dos filmes da WB. Este ano surgiu um pequeno filme ja com a sua assinatura com um elenco mais sénior que chamou a atenbção da critica e promete ser um dos telefilmes mais bem avaliados do ano. Este filme conseguiu estabelecer uma boa resposta critica, contudo comercialmente ao ter dificuldade em ser lançado diretamente em alguns mercados ainda não permitiu um impacto mais global.
Este filme é uma obra que toca num assunto particularmente relevante que se trata na degradação fisica de uma carreira de ator, que pelas suas vicicitudes nem sempre da espaço para a retirada no momento correto, levando a que a ligaçao entre a realidade e a ficção dos papeis muitas vezes nao exista. O fillme toca bem nesse ponto e trás para a discussão algo muito particular de uma forma intensa, sustentado numa boa interpretação e definição da personagem de Lange.
Fica no entanto a ideia que o filme não consegue criar um ritmo elevado, e as misturas entre realidade e ficção sempre na cabeça da personagem poderia e deveria ser mais trabalhado ponto a ponto: Não obstante deste ponto o filme consegue quase sempre chegar no seu proprio estilo convencional onde quer. Fica a ideia que tem elementos suficientes para ser um razoavel telefilme, mesmo que sem atributos para muito mais.
Um filme que nos deixa interessados, que nos faz ter atenção a suma serie de aspetos bastante particulares do dia a dia de um ator conceituado, mesmo que posteriormente o filme siga um caminho algo linear. Nao e esperada muita criatividade num telefilme, mas a historia acaba por ser transmitida com clarividência.
A historia segue uma atriz estrela, nos ultimos anos de carreira, marcada pela morte do marido que começa a sentir a degradação do seu corpo, enquanto tenta continuar na carreira que fez a sua vida.
O argumento do filme e interessante no tema que quer abordar, consegue ir buscar os aspetos corretos, mas as vezes falta-lhe o rasgo de diferenciaçao na personagem e mesmo nas situações que conduza o filme para patamares mais diferenciados. Nao obstante deste ponto o filme consegue os seus intuitos.
Na realizaçao temos Cristofer um argumentista conhecido com alguns projetos ao longo da sua carreira com algum resultado, embora os mais relevantes tenham sido diretamente para televisao como o ja longuinquo GIA que apresentou uma das melhores versões de Angelina Jolie. Aqui um trabalho tipico de telefilme, uma historia relevante sem grandes artefactos de imagem.
No cast temos uma Jessica Lange que deve se ter revisto na personagem, por ser uma atriz de uma carreira longa a procura de continuidade. Temos uma boa prestação com as indecisões tipicas da idade, que demonstra que mesmo os atores mais inexperientes nos papeis certos conseguem continuar a ter a sua luz, numa intepretação quase a solo.
O melhor - O que o filme transmite
O pior - O ritmo tipico de telefilme
Avaliação - C+
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