A questão racial é sempre um dos aspetos muitos presente em todas as corridas a premios, principalmente lembrando todos de historias marcante do passados, nas mãos de realizadores habitualmente associados também a causas politicas. Este ano surgiu esta abordagem a historia chocante de Emmet Till, numa america dividida na questão. Estreado em festivais americanos o filme reuniu boas criticas que o colocaram nas listas para os premios principalmente para a sua protagonista, uma quase desconhecida Danielle Deadwiller. Comercialmente fruto de ter integrado algumas listas potenciou bons resultados muitos superiores ao que o filme esperava no inicio do seu percurso.
Sobre o filme podemos começar por dizer que a historia real é impactante, dramatica e acima de tudo muito intensa naquilo que são as politicas raciais mas acima de tudo humana. O filme consegue bem dois pontos, gerir todo o drama e força da personagem central, elavancada por uma excelente interpretaçao da protagonista, e o lado mediatico e politico inerente as opções pos mortum que o filme da prevalência na segunda fase do filme,num balanço que me parece muito interessante do filme.
Till e um filme politico, e um filme biografico mas é acima um filme que nos faz pensar sobre a dignidade humana, acabando por ser neste ponto que o filme melhor funciona na forma como vai buscar o sofrimento, as escolhas, os debates, num filme que toma uma posição clara, o filme ainda com simplicidade assume o testunho politico que o faz num dos filmes interessantes do ano,.
Por tudo isto Till e um filme a ver, talvez demasiado simplista para grandes premios ou sublinhados, principalmente na abordagem de telefilme, mas a historia relatada, o impacto, e acima de tudo a forma como o filme nos da uma interpretação de primeira linha merece este sublinhado especial.
A historia segue uma mãe que depois do seu filho ser morto por uma questão racial no Mississipi acaba por levar a cabo uma estrategia de publicitar o sucedido em beneficio dos direitos dos negros.
A historia de base é das mais chocantes da luta, pela futilidade dos motivos, pela agressividade impregue e pela idade da vitima. O filme sabe jogar muito bem com tudo isso num intensificador de emoçoes, e acima de tudo numa otima construção de uma personagem central de primeira linha.
Na realizaçao do projeto Chukwu e uma realizadora afro americana que tem apostado em filmes sobre a aquisição dos direitos civis e as perdas que resultaram. Isso faz com os filmes valam mais pela historia do que pela simplista abordagem que ja tinha tido em CLemency, percebe-se sim que tem um programa politico meritorio nos seus filmes.
E no cast que o filme tem o maior destaque na excelente interpretaçao e criação de Danielle Deadwyler, uma jovem quase desconhecida atriz que tem aqui uma das mais ricas e intensas interpretações do ano com claro carimbo de possivel nomeaçao. A partir de determinada altura o filme é um concerto a solo, com o ritmo certo e o espaço para o impacto.
o melhor - A interpretaçao de Deadwyler
O pior - Na realização e tudo muito simplista
Avaliação - B
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