Tuesday, May 31, 2022

All the Old Knives

 Este thriller de espionagem lançado este ano pela Amazon Prime, de forma a dar rotina cinematografica a aplicação de streaming Amzona, acabou por ser lançado com alguma projecao mediatica principalmente nos EUA e motivado por criticas interessantes que conduziram a que comercialmente o filme adquirisse alguma visibilidade.

Sobre o filme temos um jogo do gato e do rato entre personagens dedicadas a perceber o que esteve na origem de um falhanço numa açao do CIA e que causou a morte a mais de uma centena de pessoas. Temos a investigaçao que nos vai levar ao longo do filme para diversos lados com pistas e despistes que acabam por ludibriar o espetador ao longo do filme, num filme que sem grandes sequencias de açao acaba por ser bem ritmado nas mudanças de rumo.

Claro que e um filme totalmente dependente dos twists que vai assumindo, um daqueles filmes  que nao e propriamente prodigo em grandes dialogos, ou grandes personagens mas cuja montagem e explicitaçao temporal do filme tem como objetivo unico levar o espetador para os caminhos previamente pensados para o depois surpreender, e nisso o filme tem a sua produtividade.

Ou seja um filme se que ve bem, que nos faz entrar dentro da narrativa de espionagem e contra espionagem que nos leva a mais que formalizar grandes teorias deambular por aquilo que as personagens nos vao revelando mas prendendo o espetador a historia, algo que nos thriller muitas vezes e o mais dificil de fazer.

A historia segue um conjunto de agentes do CIA que acabam por se reencontrar na reavaliaçao de um caso falhado, em que todos tentam encontrar a peça que conduziu a falha e consequentemente a morte de mais de uma centena de pessoas, num jogo de traiçao e muita proximidade.

O argumento do filme e funcional, principalmente porque alimenta a curiosidade do espetador na forma como o vai alimentando com subtis pistas, mas acima de tudo na forma como o filme acaba por surpreendentemente conseguir manter esse ritmo ate ao final. Nao e um filme de grandes dialogos nem personagens.

Na realizaçao Janus MEtz e um realizador holandes muito premiado em certames internacionais, que tem aqui um registo intimista, que demonstra o seu passado num cinema mais de autor, mesmo numa produção mais americana. Funciona bem embora me pareça sempre que os realizadores nordicos funcionam sempre melhor em projetos domesticos.

No cast Pine tenta encontrar na sua carreira mais recursos do que o basico heroi de açao, mas aqui acaba por demonstrar pouco, dando mais protagoinista a uma Newton mais intensa que domina os registos do filme.


O melhor - A forma como conduz o espetador para onde quer.

O pior - As personagens poderiam ser mais trabalhadas


Avaliação - B-



No comments: