Num ano muito particular de 2020 onde o cinema esteve algo apagado existiram alguns projetos anunciados que ainda tiveram por breves momentos algumas ambiçoes de premios mas que acabaram por nunca entrar a serio nessa disputa. Um desses filmes foi este French Exit sobre uma mae e um filho na falencia que preferem deixar de viver a alterar os padroes. Este filme resistiu ainda que com alguma mediania na critica muito por culpa dos elogios a Michelle Pfeiffer. Comercialmente pese embora tenha tentado o grande ecra os resultados foram essencialmente rudimentares.
Sobre o filme podemos dizer que tem um bom inicio, quer o apontamente do passado mas principalmente a introduçao as personagens deixavam antever um filme comico, ironico com bons momentos das personagens como elas vao sendo construidas. Contudo rapidamente acontece uma inversão de marcha e as personagens tornam-se perdedidas em demasia na sua excentricidade e eloquencias e mais que tudo fica a ideia que o filme tem mais diferenciar-se do que concretizar-se
Isso nao retira merito a alguns patamares que o filme consegue principalmente numa boa construçao de Pfeffeifer na sua personagem central e a forma como a personagem desta vai se tornando cada vez mais obcecada no seu estapafurdio objetivo. Isso faz o filme ter um argumento bem melhor do que a sua concretizaçao
Fica um filme com uma premissa diferente com um estilo simples e mais que tudo com um estilo que se diferencia que tem como grande objetivo uma formula descontraida que vai perdendo coerencia. Fica alguns bons momentos de personagens que a determinada altura pensariamos que iam resultar melhor.
A historia \fala de uma mãe e filho que vivem na alta sociedade que percebem que o dinheiro de todos esta a acabar e que vai conduzir a falencia. De forma a nao alterar os seus costumes embarcarm numa viagem de cruzeiro de Paris com a intençao de gastar ate ao fim o dinheiro que lhes resta.
A ideia de base do filme tem alguma originalidade e o estilo narrativo que o filme adopta ate poderia funcionar, nao fosse tornar-se a determinada altura apenas preocupado com a excentricidade e adensar uma trama que ja tinha elementos suficientes. Acaba por tornar tudo demasiado confuso para funcionar por si so.
No que diz respeito a realizacao Jacobs e um jovem realizador quase desconhecido que teve aqui o seu filme mais mediatico. Em termos de abordagem temos um estilo de comedia europeia sem grandes truques e que pensamos que funciona para o estilo que o filme quer ter.
No cast alguma gloria para Pfeiffer intensa com dimensão numa boa prestaçao que com um filme menos excentrico se calhar poderia ter maior expressao em termos de premios. Hedger e um dos bons valores jovens mas aqui esta algo invisivel.
O melhor - Pfeiffer
O pior - A forma como o filme se vai perdendo nos desvaneios do argumento
Avaliação - C
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