Liam Neeson direcionou nos ultimos tempos a sua carreira para filmes de açao, dai que seja surpreendente que se tenha englobado neste drama familiar, no qual se reune com o seu filho, num filme sobre perda, se calhar em homenagem do que eles viveram com a perda de Miranda Richardson. Este 'pequeno filme acabou por ter uma receção critica modesta e comercialmente estreado entre outros filmes em plena pandemia esteve longe de chamar particularmente a atenção.
Sobre o filme podemos dizer que o valor emocional e siginificado tendo em conta a historia real vivida pelos protagonistas acaba por oferecer ao filme um valor dramatico e simbolico que acaba por ser o elemento mais vincado e curioso do filme, que lhe da um lado emotivo forte e que o filme sabe potenciar pelo menos nas sequencias a dois.
Outra das virtudes do filme a forma como consegue potenciar e bem a emoçao do filme na escolha do local de rodagem, numa pequena mais simbolica aldeia da Toscana - Italia que lhe permite o contexto espacial para uma historia como esta.
Contudo as boas escolhas do filme terminam por completo aqui já que o guião e totalmente um cliche igual a muitos filmes, sem qualquer tipo de trabalho narrativo ou mesmo no desenvolvimento dos dialogos e pior que isso a direçao de atores funciona pessimamente, tornando o filme pachorrento, previsivel, muitas vezes mal elaborado e onde na grande parte da sua duração as duas primeiras boas escolhas acabam por nao o salvar.
A historia fala de um pai e um filho separados apos a morte da mãe que se reunem numa viagem a italia com o objetivo de vender uma propriedade de familia onde passaram os primeiros anos, que vai conduzir a um regresso as origens e uma auto descoberta individual e da familia.
O argumento do filme e um cliche em todas as suas vertentes, pouco interessante na construçao das personagens e do seu passado, narrativamente demasiado igual a outros e nao aproveita os dialogos para dar dimensao a um filme repetitivo e pouco mais.
Darcy e um actor conhecido que tem aqui o seu projeto mais mediatico como realizador. COnsegue uma otima escolha do local e pouco mais ja que tudo o resto e novelesco e as passagens entre espaços chegam a ser amadoras na forma como sao realizadas. Nao me parece que seja o tipo de filme que potencia qualquer realizador.
NO cast Neeson nunca foi propriamente um excelente ator dramatico dai que o sucesso tenha resultado num estilo de filme que pedia mais recursos fisicos do que dramaticos. Ao seu lado o seu filho Michaél um quase desconhecido que demonstra muitas dificuldades na sua interpretaçao e poucos recursos, valendo a emoçao do paralalismo entre a realidade e a ficção
O melhor - O simbolismo entre a realidade e o filme
O pior - O cliche de quase tudo no filmeº
AValiacão - C-
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