Thursday, November 29, 2018

Unbroken: Path to Redemption

Existem projetos em Hollywood que são dificeis de perceber ou de explicar. Uma sequela de um biopic, principalmente quando o primeiro até foi uma grande produçao com resultados que defraudaram as expetativas é algo que ninguém alguma vez vai conseguir explicar, ainda para mais quando ninguem do primeiro filme se encontra envolvido nesta sequela. A um primeiro filme que ja de si nao tinha sido propriamente bem avaliado juntou-se um segundo filme ainda com avaliações criticas piores, sendo que criticamente com a falta de elementos apelativos do ponto de vista comercial, acabou por tornar tudo ainda mais negro.
Sobre o filme se eu gostei do primeiro filme de Angelina Jolie, porque achava que conseguia nos dar e bem os limites da sobrevivencia humana, penso que este segundo filme é um total despredicio de tempo em mais um daqueles filmes que se tornaram moda de propaganda religiosa, trabalhando para isso uma fase da vida de Zamperini no qual o mesmo se didicou a igreja.
Mas nao e apenas no teor que penso que o filme tem problemas, os maiores dos quais e na produçao, claramente inferior ao primeiro filme, e mais que isso na qualidade dos seus interpretes que acabam por nunca dar o tom certo, ou a intensidade dramatica que um filme sobre o pos guerra devia ter. No final parece que é um filme que gosta dos seus defeitos potenciando-os sucessivamente ao longa da duração do filme.
Por tudo isto é facil perceber que este e um projeto falhado, uma tentativa de utilização de um primeiro filme forte, para tentar rentabilizar economicamente um projeto com objetivos diferentes, mas que na minha opiniºao está se a tornar uma virose em termos do numero de filmes que esquece a realidade dos factos para se debruçar numa propaganda crista barata.
A historia segue o pos guerra de Zamperini, a constituiçao da familia e a forma como os acontecimentos por si passados influenciaram o dia a dia nos anos seguintes ao seu regresso.
Em termos de argumento o filme é um conjunto de factos previsiveis, mas contextualizado em termos de personagens e dialogos e mais que isso parece sempre um filme que tem como unico objetivo a propaganda cristã o que lhe tira todo o peso das outras sequencias.
Na realizaçao Harold Cronk aparece-nos como uma habitue nos filmes de propaganda catolica, com o formato tipico recheado de memorias intrusivas e mais que isso um filme com cores claras que poderia ser dado numa catequese perto de nos mas nunca como um objeto artistico de cinema.
No cast um conjunto total de desconhecidos o que fica longe do primeiro filme. As persnagens nao tem intensidade, e mais que isso os interpretes vao de acordo com as personagens.

O melhor - A vida de Zamperini merecia um bom filme, e teve-o.

O pior - Mas nao merecia esta sequela

Avaliação - D

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