Friday, November 30, 2018

The House Whith a Clock in its Walls

Eli Roth desde a sua colaboração na realização com INglorious Basterds que se tornou a luz da imprensa cinematografica o discipulo de Quentin Tarantino pela sua irreverencia e pelo risco que emprega aos seus filmes. Depois de muitos filmes e quase nenhum sucesso o realizador apostou este ano num filme juvenil com magia e efeitos especiais a mistura. O resultado critico do filme nao foi brilhante pese embora algumas avaliações consistentes. Do ponto de vista comercial resultados moderados que nao exploriram o filme para uma saga futura mas que o salvaram do falhanço total.
Sobre o filme eu confesso que a mistura Eli Roth com cinema juvenil me parece estranha e no filme resulta mesmo isso, uma dificuldade do filme assumir um tom mais adulto e negro e por vezes ser um filme demasiado adolescente com alguns apontamentos mesmo infantis. Este desiquilibrio ou melhor esta dificuldade de encontrar o tom acaba por ser a grande dificuldade do filme naquilo que o mesmo tenta assumir como sendo o seu genero.
De resto temos um filme de processos simples, com muita magia e efeitos de primeira linha, alguma preocupaçao na realizaçao estetica do filme e menos cuidados e força no que ao argumento diz respeito, alguns cliches dos filmes juvenis como o orfão ou o professor que é corrompido pelo poder, num desenvolvimento previsivel e que deixa atuar mais os efeitos do que a historia em si.
Ou seja um filme juvenil com alguns toques negro, que nao nos parece ter a força suficiente para abrir uma saga, mas que demonstra alguns cuidados tecnicos interessantes. Parece ser claro que o filme se preocupa bem mais com a sua produçao do que propriamente com o seu desenvolvimento enquanto historia.
A historia fala de um orgão que fica entregue aos cuidados de um excentrico tio que vive numa casa cheia de magia, e que tenta ser conquistada pelo seu anterior dono, enquanto o menor e introduzido ao mundo da magia.
Em termos de argumento parece claro que o filme e demasiado proximo de outros do mesmo genero, sendo que as personagens em momento algum conseguem levar o filme para outros apontamentos. Nao e um filme que surpreende caindo demasiadas vezes no mais facil.
Eli ROth e um realizador que ainda nao encontrou a sua obra de referencia pelo que tem vindo a passear por generos. Aqui os efeitos sao interessantes mas falta algum cunho de autor e isso e o fundamental para assumir uma carreira.
No cast Black na sua normal prestação sustentada num amor expressivo e fisico e pouco mais e uma Blanchet quase sempre em piloto automatico porque a personagem nunca exige nenhum dos seus argumentos mais fortes.

O melhor - Os efeitos especiais e visuais do filme.

O pior - EM termos de argumento é mais do mesmo

Avaliação -C

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