Sunday, November 25, 2018

Peppermint

Luc Besson e a sua forma de cinema direto à ação criou uma dinastia no cinema europeu, principalmente por autores com menos ideias e mais apotados em filmes mais comerciais e com um conceito proprio de açao rapida. Pierre Morel tem sido um dos mais activos principalmente do sucesso de Taken, tentou por diversas vezes fazer o genero com outros actores como fez com Liam Neeson sem nunca ter voltado a repetir o sucesso. COm Garner as coisas criticamente tambem nao correram bem com avaliaçoes essencialmente negativas, sendo que comercialmente as coisas tiveral longe de grande sucesso, provavelmente porque a epoca do ano para o lançamento tambem nao era a mais forte para surpresas.
Sobre o filme podemos dizer que temos o tipico filme de açao simplista ao maximo, sem explicaçoes, sem personagens limitando-se a fazer ao longo da sua curta duração um bodycount continuo a ritmo elevado e pouco mais. Este tipo de registo pode ser interessante se tivermos sequencias de ação de grande impacto ou de luta bem trabalhada, ou se for realizado de uma forma no minimo diferenciadora, como no filme nao temos nenhum destes aspetos temos uma ideia basica totalmente repetida e sem qualquer ingrediente de referencia.
Alias a falta de conteudo e tal gritante que para aumentar a duração do filme temos um numero exagerado de pessoas para matar mesmo que as mesmas sejam totalmente desconhecidas da trama do filme, não fazendo mais tempo nas personagens que poderiam ser centrais que tem o mesmo tempo dedicado a sua morte o que e no minimo absurdo para um filme que ja de si tem um conteudo quase nulo.
EM face do referido este filme de açao e uma tentativa de rentabilizar um genero que a espaços da lucro mais pelo carisma do protagonsita do que por uma historia diferente ou qualquer outro ponto que deva ser assinalado. Aqui Garner demonstra que ja nao e ALias apesar da disponibilidade fisica o carisma da personagem nao existe porque o filme nao quer que ele tenha.
A historia fala de uma mae de familia que depois de ver o seu marido morta por narco traficantes bem como a sua filha, acaba por ser vingar dos mesmos, tendo em conta a nao puniçao criminal de nenhum deles.
EM termos de argumento o filme e esvaziado ao limite maximo de personagens, de intriga e mais que tudo de explicaçoes, temos uma serie sucessiva de mortes e pouco mais, sendo ainda mais absurdo que as personagens que deveriam estar na origem da vingança tenham menos tempo de luta que figurantes.
Pierre Morel e sinonimo deste tipo de cinema de desgaste rapido, que particularmente nao gosto. Se em alguns conceitos ate conseguiu dar ao filme alguma assinatura aqui nao o temos, nem as sequencias de acçao sao fortes, nem a abordagem e diferenciadora, de um realizador que se torna uma copia constante dos seus filmes.
Garner nunca foi uma actriz que em termos dramaticos tenha conseguido algum espaço pelo que o seu regresso a origem na açao foi uma tentativa que nao nos parece conseguda porque o filme nunca quer potenciar o seu personagem, o unico que tem algum tipo de duraçao no filme.

O melhor - E um filme que se pode ver totalmente aos intervalos.

O pior - A falta de qualquer substancia a uma guiao que se limita a matar gente indescriminadamente

Avaliação - D

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