Thursday, June 15, 2017

War Machine

Nos ultimos anos o imperio Netlix tem-se tornado algo absolutamente estratosferico, passando do mundo das series para o do cinema, embora neste particular ainda falte o filme que faça por completo esta mesma ascenção. Muitos pensariam que seria este filme produzido e interpretado por Bradd Pitt. Mas como aqui os resultados comerciais sao inexistentes o unico barometro possivel e critico e de mediatismo, e aqui penso que o ficou muito longe das melhores previsoes principalmente do ponto de vista critico com demasiada mediania nas suas avaliações
Sobre o filme as satiras sobre guerra fornecem normalmente alguns dos melhores filmes de guerra, principalmente pelo espirito critico que os filmes conseguem ter. Aqui temos uma primeira hora de boa qualidade cinematografica, numa comedia de costumes com personagens esteriotipadas mas todas elas com uma missao em termos de satira com a forma de estar na guerra. Durante esse periodo o filme sem nunca chegar a niveis muito alto consegue ser engraçado e cuioso, sendo sem sombra de duvida a melhor parte do filme a forma como se introduz.
Na segunda parte do filme a introduçao da guerra em si o filme torna-se totalmente vulgar, a graça desaparece para dar lugar a um filme cinzento de guerra quase sempre uma pequena produção que nada diferencia um filme que ate la se tinha diferenciado por uma irreverencia salutar. Um dos principais defeitos do filme é ter partes totalmente diferentes e com significados completamente diferentes, e isso não e pripriamente positivo para o resultado final do filme.
Fica a ideia que o filme a determinada altura desiste das suas caracteristicas que esgota o personagem e ainda tem mais duração pela frente. E obvio que em termos de guerra e de abordagem temos um filme rebelde, que nos faz lembrar, embora com muito menos qualidade o que Sam Mendes fez com Jarhead, mas parece que o filme poderia ter conquistado muito mais espaço se seguisse de uma forma simples e objetiva aquilo que traça na primeira metade do filme.
O filme fala numa equipa montada, e detalhada ao limite em torno de uma maquina de guerra que é enviada para o afeganistao de forma a continuar a guerra que se encontram a perder, sendo que ai tem que viver com a cada vez menor ajuda do governo em termos de meios para fazer face ao conflito ali existente.
O filme em termos de argumento tem dois momentos com resultados completamente diferentes, se em termos de parodia, o genero que adopte no primeiro pedaço do filme, as coisas funcionam, com personagens esteriotipadas engraçadas que acabam por dar ao filme aquilo que ele procura delas, posteriormente o filme torna-se repetitivo e cansativo, sendo o segundo lado do filme algo onde parecem que as ideias acabaram por deixar de existir e tudo é esferovite para encher.
Na realização a cargo de David Michod um realizador australiano de sucesso naquele pais que acaba por ter aqui o seu primeiro grande projeto com o selo de hollywood. Ele ate começa bem nos primeiros momentos principalmente na forma como filma a persoangem central. Quando entra nas dimensoes de guerra o filme torna-se pequeno e ele não consegue fazer nada que altere esta percepçao.
No casto, e um filme pensado para uma interpretaçao de primeiro nivel de Brad Pitt, pelos maneirismos da mesma, e por tudo que a personagem tras consigo, contudo Pitt não consegue ser realista, exagera nos tiques, o que funciona no lado satirico do filme, embora canse mas depois esgota-se na interpretaçao. Nos secundarios com menos revelancias algum sublinhado para Emory Cohen um dos melhores actores da sua geração que merece mais apostas.

O melhor – O Lado satirico do filme

O pior – A impressao que tudo se esgotou em termos de ideis na primeira hora


Avaliação - C

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