Thursday, June 15, 2017

Power Rangers

Eu confesso que como miudo nunca fui particularmente fã da serie dos power rangers pese embora conhecesse ao de leve a historia dos mesmos. Surpreendeu me contudo que em 2017 um estudio e um realizador tivesse meios elevados para fazer uma adaptaçao cinematografia da serie. Parecia que tudo tinha para falhar principalmente em termos criticos, contudo quando comecei a observar as primeiras avaliações percebi que pese embora fossem negativas não tinha sido o desastre que vaticinei. No que diz respeito ao desempenho comercial, embora seja uma produçao elevada os resultados acabam por ser consistentes tendo em conta o produto juvenil em si.
Sobre o filme, eu acho que em filmes como estes o primeiro acaba por ser o mais facil de funcionar, porque é aquele que fica menos refem das sequencias interminaveis de luta e aquele que nos da mais personagens. E é neste ponto que o filme acaba pelo som tom ligeiro ter alguma piada em termos juvenis, na forma como todos se vão unindo, no humor moderado, em uma outra saida com altguma curiosidade, mas principalmente pelo tom ligeiro que o filme consegue ter dentro do esteriotipo do filme juvenil.
Contudo quando passamos para a vertente de acção pura o filme perde, mesmo com meios de primeira linha que permite uma sequencia de luta impressionante do ponto de vista tecnico em termos de argumento e linhagem da historia o filme deixa de existir por completo, a não ser uma serie de monstros criados contra os gadgets dos rangers sem que muito mais seja trabalhado neste particular, e aqui fica o pronuncio dos filmes sequentes serem claramente muito piores do que um primeiro filme que na primeira fase acaba por ser simples.
Ou seja não poderiamos esperar em power rangers algo de muito diferente do que aqui vimos, poderia ter existido um trabalho mais tecnico em um ou outro momento, mas parece obvio que o objetivo era juntar esta saga um pouco ao que Michael bay faz com transformers, com um teor ligeiro e mais que isso efeitos de primeira linha. Como a saga de Bay podera chegar para o primiero filme, mas dificilmente teremos aqui uma saga com interesse futuro.
A historia fala na criaçao dos power rangers, com cinco pessoas que são unidas por uma descoberta constituindo uma equipa de rangers que tera de salvar a sua cidade do poder de uma ex-ranger com muitos poderes que tenta dominar o mundo.
Em termos de argumento claro que um filme dos power rangers tem alcance curto naquilo que pode ser, aqui temos o base sem grandes invenções na introdução do grupo, pior em termos de narrativa do conflito central, pouco trabalhada e apenas pensada para sequencias de luta de grande produção.
A realizaçao foi entregue a Dean Israelite que já tinha demonstrado alguma capacidade nos filmes de adolescentes com o estranho projeto Almanac. Aqui mais tarefeiro acaba por dar uma roupagem atualizada e do novo seculo aos rangers. Nao e por ele que o filme não tem dimensao.
Na aposta para os rangers um grupo de desconhecidos, jovens que procurar algum mediatismo no cinema, no lado dos consagrados Banks como vila, numa personagem mais gráfica do que outra coisa, e um Cranston mais carismatico para dar algum peso ao filme, embora entre fisicamente apenas alguns minutos no filme.

O melhor – A introduçao ser simplista mas com uma toada ligeira.

O pior – Os power rangers nunca permitirão uma narrativa muito brilhante


Avaluação - C

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