Thursday, June 22, 2017

Smurfs: The Lost Village

Depois de dois primeiros filmes, em que os smurfs tiveram um misto de animação e imagens reais, com resultados diferentes em termos comerciais, as produtoras resoveram assumir o filme apenas como filme de animação, com menos verbas mas com o mesmo teor. Assim como os dois primeiros filmes em termos criticos as coisas não correram muito bem com avaliações essencialmente negativas. Comercialmente e tendo em conta que ja se trata do terceiro filme da saga é visivel o perder do fulgor com resultados consideraveis mas longe daquilo que conseguiu o primeiro filme.
Sobre o filme eu confesso que nos dois primeiros filmes, pensei que tudo era demasiado vazio e demasiado MTV, quer nas musicas quer na supercialidade das emoçoes, quer na repetiçao do conteudo. Com esta aposta por um cinema em exclusivo de animaçao o filme assume-se como mais infantil, como mais objetivo nos seus propositos, depois de descobrir que a imagem real nao trazia de interessante para o conceito do filme. Por esta mesma razão parece-me um filme ligeiramente mais sensato embora com muitos dos problemas dos primeiros dois filmes.
O primeiro é no pouco alcance ou trabalho na construçao de uma narrativa, a procura do real eu, e principalmente a falta de profundidade da maior parte das personagens, faz com que o filme acabe por se tornar pouco interessante e pouco intenso. Por outro lado e salvo um ou outro apontamento mais original na abordagem o filme tambem nunca consegue ser totalmente engraçado e conseguir fazer resultar de uma forma sublinhada o humor como uma das suas caracterisiticas mais basicas.
Por tudo isto, embora me parece ligeiramente melhor do que o filme anterior, e ja sem os elementos supresas de criaçao do primeiro filme, parece-me que na essencia este franchising nunca conseguiu encontrar um espaço proprio criativo, algo que o diferenciasse, principalmente tendo em conta o carisma que as persoangens tinham antes do franchising, parece sim que com tudo isto temos uma cultura pop vazia que tomou conta da saga.
A historia segue a tentantiva da Smurfina encontrar o seu real espaço, a sua principal caracteristica o que a leva a uma aldeia perdida com smurfs do sexo feminino que estão a ser seguidas pelo vilão Gargamel e os seus ajudantes.
Em termos de argumento ainda não foi neste filme que tivemos risco, que o filme consegue dar alguma diferença naquilo que ja conhecemos, temos o continuar de uma ideia, pouco trabalhada num cinema simples de animação mas longe do que de melhor se faz na animaçao.
Na realizaçao a batuta ficou a cargo de Kelly Asburn realizadora que ficou ligada ao segundo episodio de Shrek e o estranhissimo Gnomeo and Juliet. Aqui temos um filme com capacidade produtiva mas com pouco espaço de manobra, num realizador que ainda nao conseguiu uma figura de proa neste cinema.
No cast de vozes, menos figuras, mas que acabam por funcionar, as ecolhas de Lovato e Manganiello encaixam perfeitamente naquilo que o filme quer das suas personagens, ainda com espaço para outros cameos como o de Julia Roberts, num filme que exige pouco do seu naipe de vozes.

O melhor - A opçao por animaçao apenas nao tira tamanho ao filme.

O pior - Nunca ter encontrado uma abordagem diferenciadora propria

Avaliação - C-

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