Sunday, October 11, 2015

The Walk

The Walk é pelos seus relativos desde logo um dos acontecimentos cinematiograficos do ano, independentemente daquilo que o filme resultar comercial e criticamente. Desde logo por trás Zemekis um dos melhores realizadores das ultimas decadas de volta ao activo, e por outro lado marca o regresso as torres gemeas, ao cinema depois de um luto de mais de quinze anos. O resultado critico parece positivo, pese embora não tenha conseguido a unanimidade o certo e que estamos perante um filme recheado de avaliaçoes positivas. Contudo os primeiros indicadores vao no sentido de um autentico desastre na bilheteira talvez porque os americanos ainda não estejam preparados para o emotivo encontro com as torres gemeas.
A historia que o filme quer contar, tem tanto de impressionante como de imprecisa. Se bem que a mesma e dada como adquirida, mas mais que o feito, o filme e uma homenagem clara as torres gemeas, mais que o feito a forma como o mesmo parece indicar a alma que posteriormente tao embelematico simbolo se tornou, acaba por ser a tagline do filme, que aponta para o sentido não apenas da dimensao do feito que relata mas acima de tudo naquilo que as torres representavam. E nisso o filme tem excelencia, ou seja na forma com que da o protagonismo o sentido aos arranha ceus.
Outra das virtudes do filme e a forma como começa, inicialmente pensamos que vamos ter uma abordagem creativa, original, romantica pelo filme, pensamos mais que estaremos perante uma obra poetica quase burtiana. Alias os primeiros dez minutos sao isso, mas rapidamente o filme muda a configuraçao para pior, rapidamente somos emaranhados num conjunto de detalhes tecnicos que fazem o ritmo do filme pausar e o mesmo se tornar obviamente mais aborrecido. Neste periode pensamos que obviamente o filme e desviado por um caminho mais maduro, mas obviamente menos encantador no resultado final do filme.
No final temos a apoteose do feito, e aqui brilha a força com que o filme consegue ser bem realizador, consegue dar a dimensao do feito mais do que qualquer coisa, aqui entra o brilho do trabalho de realizaçao detalhado mais do que qualquer formula creativa de abordar. Neste lado e deixar o tempo de antena do feito durar que ele por si faz o filme resultar.
A historia relata o feito de Phillip Petit um acrobata frances que no ano de inauguraçao das torres gemeas atravez de um cordao preso entre ambas cruzou pelo ar a distancia entre as mesmas. O filme fala de toda a preparaçao deste acto fantastico e ilegal-
O argumento não e brilhante coemça bem com uma abordagem quase fabulastica de conto infantil com detalhes metaforicos, mas rapidamente torna-se um filme mais tecnico mais aborrecido, que apenas em alguns detalhes humoristicos consegue quebrar o gelo. Nao e brilhante e parece tornar tudo bem mais cinematografico do que realmente pode ter sido.
Zemekis e um realizador de topo e aqui demonstra bem isso, na forma como consegue tornar as torres as heroinas do filme, e brilhante a forma como as filma, toda a sequencia do cruzamento e absolutamente claustrofobica e aterradora.
No cast temos um Gordon levit demasiado mexido para aquilo que o filme dá, não conhecido a personagem parece-me demasiado irrequieto do filme, e aqui parece residir um dos pontos menos interessantes, pese embora a disponibilidade fisica e mais que isso o detalhe do sotaque ao longo de todo o filme. E daqueles filmes centrados numa unica persoangem.

O melhor – As torres gemeas, a homenagem a um monumento numa cidade

O pior – O ter deixado aos dez minutos uma abordagem romantica da historia


Avaliação - B-

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