Saturday, October 17, 2015

Momentum

O cinema de acção é sempre um terreno vasto para realizadores em inicio de carreira que conseguem o investimento de alguma produtora. Este filme co financiado pelos USA e pela Africa do Sul e uma prova do que acima foi dito, um filme de acção puro, tentado em aproveitar o lado mais de cinema de acção de Olga Kurylenko e a sua imagem. Mas nem sempre um filme de acçao por si so se torna um sucesso, ainda para mais quando e praticamente desfeito pela critica resultando num total desastre comercial.
O cinema de acção deve ser o genero com maior numero de filmes que há memoria e aquele que mais repete o estilo os guiões e a forma, dai que a triagem seja cada vez maior antes dos filmes se tornarem ou não sucesso. Neste filme muitas podem ser as razões para o filme não funcionar em nenhum dos capitulos, nem que seja o inicio a Power Ranger, basciamente ser consitituido pelo jogo do gato e do rato, nenhuma complexidade narrativa e um final completamente sem sentido. Se a tudo isto não bastasse um vilao que mais parece preocupado com o estilo do que propriamente com os seus objectivos.
Assim e facil perceber que estamos claramente perante um filme de acçao de baixissima divisao mal criado, mal gerido mal produzido, quase não conseguimos encontrar qualquer tipo de parte boa num filme que e mau de mais para ser verdade. Pensamos a determinada altura que o cinema recuou vinte a anos e mesmo assim acho que tudo era mais complexo do que este filme.
Dificil e perceber como Freeman um actor habituado a outras andanças aceitou participar num projecto tao sem sentido, e caro ao mesmo tempo, vinte milhoes de dolares foram gastos a produzir um filme com poucos ou nenhum efeitos, e que passa grande parte da sua duraçao em tiroteios sem qualquer sentido.
A historia fala de uma ladra profissional que ve os seus colegas de equipa serem preseguidos e mortos por uma equipa que tenta recuperar o que por eles foi roubado, começa entao um jogo do gato e do rato e uma luta pela sobrevivencia.
E no argumento que reside todos os males do filme e mais alguns, se as personagens e o desenvolvimento narrativo do filme e do mais basico e repetitivo que vimos em termos de acçao, e nos dialogos e a tentativa de os tornar carismaticos sem funcionar que tudo se torna ainda mais desastroso e exemplificativo de como não fazer.
Campanelli pensou estrear-se com alguma luz principalmente depois de ter conseguido trazer Freeman para o seu filme, podemos dizer que ele ate consegue fazer o filme com algum ritmo sempre a custa de excesso de tiros e daqueles filmes que quase não damos pela realizaçao e neste caso em face de ser tudo mau, acaba por não ser negativo.
Kulrlenko tem caracteristicas que podiam fazer dela uma optima actriz de acçao, e bonita tem um lado misteriosa, mas nunca evidenciou carisma nos filmes que liderou, principalmente de ação já que Malick conseguiu dar-lhe um ar quase de musa inspiradora no seu In To the Wonder. Mas em todo o filme acaba por ser bem melhor do que Puferoy um actor completamente cheio de papeis ao lado que aqui demonstra mais uma vez a razão de nunca se ter assumido como figura de referencia se bem que possa culpar quem lhe escreveu as falas, neste caso. A presença de Freeman e praticamente inexistente e foi uma tentativa falhada de dar dimensao ao filme.

O melhor – A curta duração

O pior – Entre muitas outras coisas a personagem de Puferoy


Avaliação - D-

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