Existe sagas de terror que se tornaram nas ultimas décadas
imortais e que num intervalo pequeno de anos surgem com novos filmes e novais
ideias capazes de tentar rentabilizar produtos mais que gastos. Este ano e
sempre no prodigo em terror primeiro fim de semana no ano saiu mais um massacre
no texas agora aproveitando a fome do 3d para se lançar neste terreno. Os
resultados foram duais, se em termos comerciais o filme acabou por se tornar um
sucesso como poucos conseguiram no primeiro fim de semana do ano em termos
críticos as coisas não foram tão fulgurantes com avaliações muito nefastas para
o filme.
Sobre o filme podemos dizer duas coisas, quando existe um
produto formado e uma linhagem directa tentar inovar parece um risco,
principalmente quando ocorre sem sentido nenhum como e neste filme onde nos da
um parente próximo do assassino que em seu redor quase legitima as suas ações
sanguinárias, e neste particular a moral do filme é patética, se é que o filme
se predispõe a isso.
E depois da falta de compromisso moral do filme o resto
também e muito débil, as personagens não existem, ou são tão limitadas que nem
nos recordamos delas e são todas da pior espécie que nos leva ter quase pena do
psicopata da zona, o que torna o filme ainda mais ridículo na forma como tenta
montar o seu próprio argumento.
Ou seja estamos perante um filme que na sua violência
gratuita ainda mais potenciada com o 3d quer sobreviver num terreno onde nos
últimos anos surgiram alguns filmes interessantes e não este tipo de cinema
básico, ser argumentos sem creatividade que tenta fazer ressurgir e neste caso
da pior maneira da tradição do terror dos últimos cinquenta anos.
A historia fala de uma jovem que descobre assim de repente
que é adoptada e que herdou uma casa de uma avó, assim junto de alguns amigos
porque entretanto facilmente desiste da família que a criou desloca-se até esta
localidade onde se encontra fechado em casa o seu primo que tem uma queda para
matar toda a gente de serra electrica.
O argumento é um disparate autentico principalmente na forma
como pega na historia como contorna a personagem e como muda o contexto de
tudo, e isto com pouca qualidade na forma como cria as personagens ou mesmo
como consegue tornar a sua historia capaz em qualquer segmento, ou seja muito
muito pouco.
A realização faz um bom uso do 3d pese embora de gosto mais
que discutível, é violento e duro e cruel, quase sádico, mas na saga este
espirito já esta presente por isso não podemos considerar que em termos de
realização o filme saia daquilo que se espera.
No cast uma serie de actores novos desconhecidos a procura
do espaço no novo cinema contudo parece-me que nenhum consegue sequer chamar a
si atenção em qualquer aspecto pelo que sera o seu momento único e isolado de
fama, muito pouco neste capitulo.
O melhor – A inovação do 3d no terror
O pior – A pobreza moral e ridícula de inverter contextos
Avaliação – D+
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