Desde que conseguiu o reconhecimento total com o discurso do rei que o mundo do cinema aguardava com grande expectativa o novo filme de Tom Hooper ainda para mais quando foi anunciado a versão musical dos miseraveis com um dos elencos mais luxuosos que existe memoria, desde logo se percebeu que algo grande se encontrava a ser preparado perfilando se de imediato como um dos grandes candidatos aos galardoes do ano. Contudo as primeiras avaliações pese embora positivas não foram entusiasmantes contudo a candidatura manteve-se intacta com nomeaçoes para a maioria dos grandes premios sustentadas por uma carreira comercial muito positiva parecendo mesmo bem superior as melhores expectativas.
Les Miserables é um filme grandioso produzido com todo a que um grande filme e uma grande produção tem direito, sendo que o que mais fica notorio no filme é a sua grandiosidade do primeiro ao ultimo minuto as imagens que nos dá, a forma com que é realizado, o ambiente pensado e criado do primeiro ao ultimo minuto na forma como o filme é esteticamente é um dos filmes tecnicamente mais bem efectuados que há memoria, sem necessitar de grandes meios ou efeitos especiais mas acima de tudo de gosto e sentido estetico.
De resto o esperado ou seja uma historia grandiosa conhecida na sua vertente musical bem efectuada, com profissionalismo com destaque para os momentos em que diferentes letras sao cantadas por diferentes personagens original e consegue resultar, depois toda a grandiosidade de uma historia epica, que consegue conciliar acção, honra, drama e algum grau de comicidade num filme completo, bonito, intenso, e que marca um ano pela sua execução.
Por outro lado o ponto mais negativo é o filme não conseguir manter o ritmo, fica a sensação que não necessitava de ser tão longo nem a escolha de o filme integralmente cantado parece-nos por vezes algo cansativo, e certo que no final o dano criado não e muito perceptivel mas fica a sensação que neste particular algo poderia ser feito para tornar o filme mais homogéneo em termos de ritmo.
O filme fala de Jean Valjean que depois de ser libertado cria uma nova vida de forma a fugir ao seu passado, que lhe e recordado pela presença do policia leal aos seus principios, depois uma historia de fazer bem, gratidao e amor, conhecida do drama de vitor hugo.
O argumento e bem escrito, consegue dar ao filme toda a imponencia da historia de uma forma musical bem escrita e poetica, como todas as adaptaçoes pode perder por sem previsivel, ou não fosse a adaptaçao diferente de uma historia conhecida.
A realizaçao e de excelencia muito mais do que tinha demonstrado em discurso do rei, neste filme e com mais imponencia e meios Hopper ganha em toda a linha o filme e brilhante na sua concepção e realização com componente estetica profunda, boa criaçao de espaços e acima de tudo tem um cunho de autor bem orignal da forma de abordar personagens.
Contudo em destaques parciais a mais valia do filme é sem duvida a sua grande aposta ou seja o cast, brilhante no melhor conjunto de actuaçoes até ao momento, com destaque especial para Hathaway, aquelas personagens para uma vida, curta duração mas durante esse momento não sobra mais nada num espetaculo belo de canto e interpretação na sua maxima exigencia e maxima perfeição, um dos melhores papeis dos ultimos anos que provavelmente lhe valerão o oscar da academica. Tambem particular destaque para Jackman, e um excelente actor e o papel permite-lhe brilhar em toda a linha em dois momentos no inicio e no fim do filme, pena e que o restante seja demasiado apagado, pois assim poderia pensar em bem mais do que a nomeação, mas nunca se sabe graças a força destes momentos. Menção honrosa para Crowe, Redmayne, Barks, Cohen e Carter, com bons niveis ajudando a que todos os actores do filme estivessem a um nivel bem acima do normalmente observado. O unico ponto menos positivo e mesmo Seyfried bem longe, perdendo quase todas as cenas para os restantes companheiros de elenco.
O melhor -O conjunto de interpretações.
O pior - O filme perder por vezes o ritmo
Avaliação - B+
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