Wednesday, January 16, 2013

Hyde Park on Hudson

Quando sairam as primeiras previsões para os Oscares deste ano existia quase uma que se encontrava sempre presente a possivel vitoria de Bill Murray na encarnação de Hyde Park on Hudson, contudo com as primeiras amostras em festivais e muito por culpa dos maus registos criticos do filme, o que parecia uma certeza começou a ser uma duvida e torna-se numa quase ausencia certa, que se confirmou com a revelação das nomeações. COmercialmente era sabido que este não seria um filme apetecivel e as fracas criticas tornaram o falhanço comercial ainda muito mais logico.
Confesso que sempre gostei a forma como Roger Mitchell filma historias de amor e personagens contudo nunca o tinha visto num filme de epoca, com personagens famosas como iria ocorrer neste filme, sob a forma de comedia historica, e depois de ver só digo que o filme é penoso, pese embora a sua curta duracção o filme é um vazio total limita-se a recriar a presença de personagens num local numa serie de relações ambiguas num filme sem intensidade chama e outras componentes fundamentais para bom cinema que culmina num climax com tanta intensidade como o seu inicio com a sensação que durante o mesmo quase nada de realmente interessante passou.
Eu defendo que os filmes de epoca precisam de um ponto excepcional para fugir ao aborrecido, mas neste caso penso que o problema acaba por não ser esse mas sim perder grande parte do filme em dissertações ou discursos retoricos das suas personagens que pelo seu peso historico tem momentos exagerados destes no filme, sem nunca por em causa a importancia historica do que o filme retrata o certo e que o filme não é mais que isso.
Mesmo a tentativa de explorar uma relação de amor e frouxa pouco obvia pouco trabalhada, não conseguindo chamar o espectador a si que ja so pensa no final rapido de um filme, que para tanta ambição tinha obrigação de estudar melhor o cinema como base e acima de tudo aquilo que pode tornar um filme emotivo e interessante, mesmo com personagens maior do que o filme.
A historia fala do encontro entre a familia real inglesa e a familia do presidente Roosvelt em plena 2 guerra mundial num pequeno espaço nos EUA; bem como a relação do já mencionado presidente com uma sua prima afastada que se encontra presente neste momento eterno.
O argumento é o grande floop do filme pegar num grande acontecimento por si so não reveste a historia que o vai acompanhar de interessante e aqui e o problema do filme perguiçoso com as suas perosnagens com os seus dialogos e mesmo na exploração daquilo que nos quer dar, muito precoce e limitado.
A realização tem alguns bons apontamentos pese embora não sejam de grande destaque principalmente na forma ocmo filma a incapacidade de Roosvelt e a compara com tudo que está á sua volta, contudo para comedia podia ser menos rigida e mais colorida.
O cast é rico mas o filme não os deixa desenvolver, Murray parece caracterizar fisicamente muito bem a personagem mas o guião não lhe permite mostrar mais em termos interpretativos, Linnet a um nivel razoavel mas a sua personagem é tambem ela desprovida de desenvolvimento

O melhor - Os tiques faciais de Murray.

O pior - O pouco que o filme realmente nos dá em termos de narrativa.

Avaliação - D+

No comments: