Wednesday, October 05, 2011

Don't Be Afraid of the Darl


Starring: Katie Holmes, Guy Pearce, Bailee Madison
Directed by: Troy Nixey

Quando observamos que um filme tem a chancela de Guillermo del Toro, e traz-nos criaturas fantasiosas ressalta-nos logo à imagem o magnifico Labirinto de Fauno, contudo desde logo e importante ressalvar que desta vez o mexinaco apenas aparece na produção e que tudo fica a cargo de outras pessoas. Os resultados foram medianos principalmente em termos criticos onde o filme nao foi alem do medio, ja comercialmente num dos piores meses de sempre da historia do cinema o filme foi sofrivel muito longe das melhores expectativas dos produtores.
Sobre este filme desde logo podemos dizer que tem no seu maior trunfo a fotografia, bastante proxima do habitual em Del Toro, e do contexto onde todo o filme se passa, que acaba por ser a ajuda fundamental para todo o miticismo que anda em torno de todo o filme, esse aspecto acaba por se tornar facilmento num aliado de luxo a todo o ambiente de medo que o filme quer dar.
Por outro lado o caracter directo do filme, ou seja nao se abstrai de desde inicio nos dar a imagem do mal, que muitas vezes é escondida ate a sua conclusao, neste filme ainda antes de meio sabemos a causa de tudo aquilo que vimos, o que nos leva a ter a expectativa de uma explicaçao mais logica que contudo nunca acaba por acontecer.
E sobre este ultimo particular que o filme poderia ir mais longe nao so em termos de alcance, profundidade mas acima de tudo no trabalho das personagens, principalmente o casal de protagonistas uma vez que toda a atençao acaba por ser demasiado focalizada numa unica personagem.
O problema do filme e o seu desenvolvimento ou seja e um filme sempre demasiano na rama, no mais basico possivel em termos de desenvolvimento da historia o que de alguma forma no contexto que se encontra criado deixa demasiada agua na boca.
O filme fala de uma pequena criança que fruto das desavenças com a mãe acaba por ir viver com o pai e a namorada deste para uma casa antiga em remodelação neste momento acaba por começar a ser importunada por umas criaturas que tentam a conduzir ao seu ponto.
O argumento pese embora tenha uma boa base peca por ser demasiado directo aos seus objectivos e por nao se enriquecer com pormenores metaforicos que podiam de alguma forma tornar um filme em algo mais complexo, por exemplo a doença psiquica da menor poderia ter sido melhor trabalhada e acaba por nunca o ser.
O melhor do filme a par da fotografia e a realização o ambiente criado acaba por ser o maior aliado as intençoes naturais do filme.
Em termos de cast toda a valorização vai para a pequena Madison, que ja tinha deslumbrado em filmes anteriores e que desta vez tem o filme so para si, se sair um pouco de alguns tiques ainda algo infantis pode se tornar num caso serio de actuaçao no cinema actual, ja Holmes e Pearce parecem devido ao guiao meras figuras decorativas.

O melhor - A estetica do filme

O pior - O argumento ser demasiado simples.


Avaliação - C+

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