Pois bem o aguardado regresso do Karate Kid, numa versão completamente nova, comemorando os 20 anos do lançamento dos primeiros filmes era uma das grandes esperanças para este verão de 2010. E embora não fosse colocado na montra dos grandes lançamentos acabaou por ser uma das agradaveis surpresas com resultados muito positivos centrados num revivalismo da saga, pese embora as devidas alterações, na sua genese o filme e bastante fiel aos originais. Em termos criticos um medianismo que nao compromente em todo o filme, quando grande parte dos blockbusters foram fuzilados.
Karate Kid e um bom disciplo dos primeiros filmes, pese embora as personagens miticas de Myagui e acima de tudo de Daniel sejam insubstituiveis, o certo e que o filme segue muito bem as pisadas do original, tendo em conta que se mobiliza para um terreno completamente diferente e mais mitologico, neste caso para a nova china, marcada pelo desenvolvimento e abertura apos os jogos olimpicos.
Depois tudo o que ja estamos habituados, e muito pouco de novo, um lado bom, pequeno, centrado na ligação entre professor e aluno, e do outro lado uma maquina maligna bem montada, onde tudo se esta relacionado de um inicio ao fim. O desenvolvimento e a maturidade de ensino e seguida ate ao mais infimo promenor.
Nao e claramente uma surpresa em nenhum dos aspectos mas muitas vezes existe projectos que funcionam melhor no mais natural e mais tipico e karate kid provou que sim.
O filme fala de um jovem afro americano que por obrigaçoes empresariais da sua mae tem de ir residir para a china, onde para alem do choque cultural começa a ser seguido por um grupo de jovens praticantes de kong fu, para se defender começa a treinar com um particular biscateiro e envolve-se num grandioso torneio.
Em termos de argumento muitas poucas alteraçoes relativamente aos filmes da saga, mais genio quem sabe na forma como condimenta a persongem central e menos no professor, de resto um pouco de tudo, intensidade narrativa e acima de tudo as palavras sabias do mestre.
Em termos de realizaçao as dificuldades de um realizador pouco experiente sao ultrapassadas pelo brilhantismo cenarico de uma china especial, e oferece bons momentos, para uma produção com alguma dimensao.
Em termos de cast a aposta em Jadeh Smith filho de Will Smith e a grande força do filme, o jovem e demasiado parecido com o seu pai em todos os aspectos e tem bastante do carisma do pai, e isso aliado a fragilidade fisica do jovem torna tudo mais proximo do espectador, mesmo que para outros niveis ainda tenha muito que trabalhar. Jackie Chan de todas as possibilidades para seguir pat morita foi a mais bem escolhida por tudo que o rodeia.
O melhor - As escolhas de cast.
O pior - Nao trazer nada de original
Avaliação - C+
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