Starring: | Michael Cera, Portia Doubleday, Jean Smart, Zach Galifianakis, Erik Knudsen |
Directed by: | Miguel Arteta |
Michael Arteta e daqueles realizadores, que ate ao momento nao tinham nenhum filme de grande mediatismo, mas muita gente ja falava nele, pela transposiçao comedio dramatica dos seus filmes. Para este inicio de ano, com Cera como protagonista, lançou esta comedia de autor, talvez mais pensada na critica mas nao descuidando o valor comercial que o filme poderia ter. E se no primeiro ponto o filme ate atingiu as suas conquistas com valorizaçoes aceitaveis principalmente para um filme lançado no primeiro mes do ano, ja em termos comerciais as coisas nao correram tam bem com resultados bastante modestos para uma comedia deste genero.
E inegavelmente um filme creativo, politicamente incorrecto com momentos de grande valor artistico e de inovaçao cinematografica, mas isso acaba por se tornar muito pouco ja que o filme e a narrativa em si para alem de desconexa e na maior parte do tempo sem qualquer tipo de sentido.
Nos primeiros minutos pensamos que fomos parar a outro planeta com tanto ser com o sindrome obsessivo, desde todo o tipo de personagens, depois encaixamos na pasmaceira do protagonista e na sua dupla personalidade mal trabalhada nela seguimos ate bem perto do fim. Nao e um filme que proporcione bons momentos comicos, nem grande ritmo que entusiasme o espectador, prefere tornar o seu humor mais subtil e isso raramente e conseguido
O filme fala de um jovem, que apos descobrir o amor da sua vida tenta conjugar a sua particular existencia e alguma debilidade psicologica com a força da conquista
O argumento e mais positivo em termos de conjugaçao com a realizaçao do que propriamente em si proprio, as personagens sao demasiado fora da realidade com extremismo de algumas caracteristicas, a narrativa esta longe de ser empolgante, safando-se alguns dialogos no seio familiar
A realizaçao tem toque de autor, acaba mesmo por ter os momentos mais fortes do filme, a road trip, ou mesmo o slogan inicial sao momentos verdadeiramente apaixonantes numa realizaçao que pedia outro tipo de guiao para resultar noutro tipo de filme
Michael Cera pode ter uma imagem curiosa, mas esta longe de ser um grande autor, preso a um registo proprio mas pouco vulneravel, e daqueles actores unicamente para o papel de frouxo, que mais uma vez assume, e quando o tenta deixar de ser soa a tao falso que estraga por completo o filme, ou seja aquele actor sem margem de manobra, com tiques irritantes, que apos a surpresa nada tras de novo. Para os secundarios de luxo como Liotta e Buscemi muito pouco cenario para qualquer tipo de intençao
O melhor - O slogan inicial
O pior - A falta de versatilidade de Cera
Avaliação - C
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