Hugh Grant e Saran Parker são dois dos actores mais conceituados junto das comedias românticas no seu sentido mais tradicional. Contudo o destino ainda não os tinha reunido em nenhum tipo de filme. Contudo neste terreno mais cedo ou mais tarde o encontro surge naturalmente. Contudo neste caso, o encontro não ocorreu na melhor altura de ambos, já que estão num momento menor da carreira de ambos, em termos de fama, já que em qualidade esta nunca foi qualidade vincada. O filme acaba por seguir o mau momento dos seus protagonistas com resultados bastante negativos não so em termos de critica, onde teria mais dificuldade em se impor, mas também em termos comerciais onde foi completamente deglutinado pelos tubarões das ferias de inverno.
Esta comedia e o típico registo de ambos actores, uma espécie da ligação amor ódio, com um teor policial que so serve para conduzir o filme a algumas situações de ridículo extremo, a determinada altura parece que as sequencias que pretendiam ser de acção, são realizadas por um menor, e criado por um ainda mais novo.
Os únicos momentos de realce são alguns gags discussões entre os protagonistas ou seja a vertente mais relacionada com a comedia romântica propriamente dita, quando foge para outro tipo de registo mais relacionada com um cinema mais movimentada as dificuldades são extremas.
O filme fala sobre um casal divorciado, que numa tentativa de reconciliação, acabam por assistir a um assassinato, e serem conduzidos em conjunto para um programa de protecção de testemunhas no meio de um rancho texano, onde tem de viver um com o outro.
O argumento parece inicialmente bem criado pensando numa prespectiva de rentabilidade, mas rapidamente observamos que sofre problemas graves de concretização, não so em termos humorísticos mas acima de tudo em termos de fio narrativo. As personagens também acabam por ser tão repetitivas como um disco riscado.
Lawrence e dos realizadores mais experientes na área, apesar de raramente mostrar grande qualidade nos seus filmes, o certo e que a experiencia lhe deveria dar outro tipo de cinema, mais capaz, mais original e acima de tudo algum maior tique de autor.
O cast tem nos papeia habituais os actores habituais, Grant e novamente o playboy arrependido igual a todas as suas personagens anteriores, e mesmo neste registo com o passar da idade parece ter perdido alguma da espontaneadade que o levou a fama. Parker, tb no registo de mulher independente, sem sabor, ou seja nada de novo
O melhor – Algumas situações do casal
O pior – A tentativa de envolver uma vertente policia desastrosa
Avaliação – C-
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