Pois bem desde o inicio dos anos que este filme tem sido assumido pela maioria da critica especializada como o grande favorito aos Óscares da academia deste ano. Acima de tudo por se tratar de um filme envolvente sobre uma temática extremamente contemporânea, o filme conseguiu se impor nos diversos terrenos, desde logo criticamente onde foi o filme mais valorizado de 2010, e também comercialmente mesmo se tratando de um filme independente, o certo é que não e a toa que o filme se assume como a polé position para os Óscares deste ano.
A dificuldade de um filme de guerra e ter um guião capaz de nos prender de inicio ao fim do filme com intriga incerteza, e ao mesmo tempo nos trazer um filme com conteúdo moral e de personagens, o que se torna o filme cada vez mais forte interessante, e original. A cada minuto do filme observamos uma inovação superior em termos de filmografia, não só em termos técnicos, mas acima de tudo em termos de narrativa. E um absoluto espectáculo dentro do próprio filme, em diálogos em termos de força da narrativa, uma realização esplêndida, que nos oferece um cinema profundo a cada minuto que passa.
A intensidade narrativa cresce a cada minuto no próprio filme, cada sequencia consegue ser ainda melhor que a anterior, na capacidade de surpreender ou mesmo na capacidade de se tornar empolgante para o próprio espectador. Num dos melhores filmes de guerra da historia, com o carisma todo empregue a cada minuto
O filme fala de um grupo de desmantelamento de engenhos explosivos que se ve envolvido em situações limite na guerra do Iraque, onde a confiança do grupo e acima de tudo o debate de personalidades se opõem em cada situação
O argumento e um hino de como efectivar uma boa historia em Hollywood, desde logo a capacidade de criar intriga original em terreno de guerra, de uma filosofia moratória de excelência, sem nunca descuidar em termos de diálogos ou mesmo de personagens, fazem deste argumento um exemplo a seguir por todas as escolas de cinema.
A realização de Bigolow, e também ela uma verdadeira essência do bom cinema, quer em termos de ritmo, ou mesmo de determinadas sequências planeadas ao centésimo de minuto, fazem deste filme também uma verdadeira obra prima neste particular, parecendo- me justíssimo se Bigolow neste filme se tornar a primeira mulher oscarizavel nesta mesma categoria.
Também em cast e apesar de escolhas arriscadas o filme e um verdadeiro espectáculo, Renner tem provavelmente a interpretação mais carismática e forte do ano, avassaladora, intensa, de um grau de dificuldade tremendo o jovem actor e o coração e gere o ritmo de um filme monstruoso numa daquelas intepretaçoes para a eternidade, também Mackie nos parece em bom nível, contudo por vezes não consegue seguir o ritmo do seu companheiro de cast, mas funcionam acima de tudo bem, nos momentos em que partilham a acção
O melhor – A forma com que concretiza o cinema
O pior – A moratória assumida poder ser verdade
Avaliação - A
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