Sunday, January 24, 2010

Bright Star


Starring: Abbie Cornish, Ben Whishaw, Thomas Sangster, Paul Schneider, Kerry Fox
Directed by: Jane Campion

Jane Campion tem uma caracterisitica que marca os seus filmes, que e uma aura sempre quase idilica do amor, que torna os seus filmes quase como poemas normalmente com final tragico. Para este filme nao chamou a si actores de primeira linha, mesmo sendo um amor mais jovem do que habitualmente relata. O filme teve efeitos dispares, se por um lado a critica encantou-se com o caracter poetico do filme, por outro lado o filme teve dificuldades em enraizar-se no publico com resultados mediocres, que nao lhe permite ter a dimensao que o consolide uma possivel nomeaçao para os oscares apesar de estar como front runner.
bright Star e o tipico filme britanico em todos os seus condimentos, desde a forma ao conceito, passando pela envolvencia. Contudo os vicios e os pontos negativos do filme tambem acabam por ser os mesmos, desde e um filme demasiado parado, algo monotono, e a envolvencia sentimental do filme acaba mesmo por ser o unico prossuposto de uma riqueza que nem sempre consegue ser impressa.
Sem duvida que a quimica entre as personagens funciona e isso traz bastante ao filme, direi mesmo que o salva de algum vazio literario, que acaba sempre por ser mais implicito do que visivel numa narrativa nem sempre interessante e acima de tudo um filme com uma linhagem narrativa vaga.
O filme fala do amor entre uma jovem, ligada a costura e um poeta que descobre que padece de uma doença terminal, e a luta deste entre a liberdade que sempre pautou a sua vida e a doença que o condena
O argumento nao e muito bem desenvolvido, pese embora as personagens sejam interessante e funcionem bem em conjunto, o grande problema do filme e que esta envolvencia funciona bastante melhor em termos de realizaçao do que propriamente em termos do proprio argumento sempre demasiado poetico e pouco desenvolvido em termos de argumento
Campion gosta de embelezar os seus filmes, em termos de estetica e ao tratar se de um filme de epoca a realizadora sente se como peixe na agua e isso denota-se com a facilidade com que retira o melhor dos planos que cria, nem sempre e artistico mas e na maior parte do tempo eficaz.
Em termos de cast temos o aspecto mais potenciado pelo filme, Cornish tem mesmo dos melhores papeis femeninos do ano, numa interpretaçao forte, suava e intensa quando necessario, numa interpretaçao com selo de oscar que outra magnitude do filme e da actriz poderia garantir, Winshaw nao esta tao bem conseguido principalmente porque nao consegue quase nunca transmitir o conflito presente ao longo de toda a sua personagem. Outro registo extremamente positivo e de Schneider com uma interpretaçao marcante que merece mais atençao, e que sofrera o que possivelmente ira sofrer cornish, ou seja pouca visibilidade do filme

O melhor - Cornish e Schneider

O pior - A falta de ritmo do filme

Avaliação - C+

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