Sunday, March 04, 2007


We are The Marshall




Os filmes sobre desportos, produzidos nos estados Unidos têm sempre os mesmos ingredientes, sentimento, capacidade de enterter e acima de tudo coração, baseando-se normalmente em historias reais servem para homenagear os feitos realizados ao longo da historia. Este tipo de filmes já conta com uma larga tradiçao nos EUA mas nos ultimos ano assiste-se a uma grande dificuldade deste tipo de filme poliferar para os circuitos internacionais, mesmo que se tratem de grandes sucessos domesticos.

Contudo estas obras adquirem mais entusiasmo quando nos são trazidas por realizadores populares ja que normalmente espera-se obras com mais cunho de autor e com fasquias produtivas mais ambiciosas.

Era o caso deste titulo, ja que apesar de MgC ser um realizador aperciado, o facto de ser responsavel pela serie Charlies Angel aumentava expectativas principalmente na dimensão activa e movimentada do filme.

We are MArshalls tentou-se intormeter na luta de final de ano sempre complicada, e apesar de resultados brilhantes o filme acabou por ter receitas razoaveis, apesar de algum distanciamento critico.

Desta vez o desporto em causa é o Futebol Americano, onde depois da morte de uma equipa universitaria num desastre de avião um jovem treinador tenta pegar nas cinzas e recontruir uma equipa, o objectivo é apenas vencer um jogo, com a ajuda de um presidente corajoso, e de um treinador assistente em fase de recuperação de choque o filme decorre nas linhas tipicas do genero sem grandes alterações. O desastre inicial conduz a discursos sentimentalistas que se traduzem em resultados.

E a falta de introdução de objectos novos acaba por ser o mair negativo e preocupante do filme, a falta de inovação num titulo semelhante a todos os outros. Nas dimensoes tipicas deste tipo de filmes MGC opta por dar mais sentimentalismo do que acção, as explosões emocionais sao a vertente mais exploradas do filme, ao contrario da acção que se limita ao suficiente nao explorando o realizador cenas de jogo fortes.

POde no fim ser considerado demasiado lamechas, e repetitivo, o filme é, mas isso acaba por dar ao filme um ritmo narrativo interessante e um objecto cinematografico que cumpre a sua principal tarefa enterter e homenagear.

O argumento do filme vai na linha do que habitualmente se vê no genero, com a coesao narrativa tipica, mas com a falta de originalidade e de pontos novos , que projudicam a originalidade de um titulo limitado a este ponto. Mesmo assim o filme consegue ter uma dinamica narrativa extremamente sentimentalista que atinge os principios emocionais que o propoe.

A nivel de realização e apesar de MGC nao ser ainda um realizador de primeira linha, esperava-se mais, talvez porque se trate de um realizador de filmes de acção e grandes produções, esperava-se mais risco e riqueza das sequencias de jogo, que nos parecem demasiado porbres e limitadas.

Quanto ao cast de salientar a aposta em actores mais conhecidos pelo seu carisma do que pela sua capacidade interpretativa. Os actores encontram-se dentro do seu registo habitual, principalmente McCaunaghey. JA Fox parece-nos interessante a sua tentativa de passar para a grande tela, embora nos pareça que essa tarefa sera extremamente dificil pelo facto de estar extremamente ligado a sua personagem, em Lost. Parecendo sempre ser Jack e nao Net que esta no filme.

Enfim mais uma homenagem desportiva, num filme que da previlegio ao sentimento.


O melhor - O coração forte do filme.


O pior - As sequencias de jogo demasiado pobres para este nivel


Avaliação - B-

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