Anunciado como um musical irreverente e surpreendente este biopic do ainda vivo e na flor da idade Robbie Williams surpreendeu pelo lado imediato, mas acima de tudo, no momento em que se percebeu o seu estilo pela sua irreverência. Um dos ultimos filmes saido na temporada de premios, conseguiu capitalizar boas criticas, embora comercialmente tenha sido um floop principalmente porque Robbie Williams ja nao e a loucura de outros tempos e ainda estara bem vivo para uma homenagem desta natureza.
Sobre o filme, temos assistido a diversos biopic com uma estrutura repetitiva que apenas alteram o procedimento artisitico com mais ou menos qualidade. Aqui temos um lado disruptivo que funciona desde logo pela originalidade da aborgem, com um macaco a ser o protagonista, mas tambem pelo lado critico do filme na propria personagem, claro que a redençao facil, nao fosse o autor o produtor do filme.
O filme e original, os momentos musicais bem conseguidos encaixando a cada momento cada uma das musicas, mas mais que isso o filme tem a capacidade de ser energetico. Saimos do filme com a noçao da singularidade e rebeldia do protagonista, mas tambem com a noçao que o tempo marcara o reportorio do interprete com muitas musicas bem conhecidas.
Claro que a marca do tempo ainda parece demasiado recente para perceber o impacto. Fica claro que mais do que a competencia artistica enquanto filme ainda se vai falar mais da rebeldia do que uma forma diferente e funcional de fazer biopic. E um filme com qualidade, embora com os principios rigidos do biopic, e com alguma simplicidade na criaçao emocional que quer ter.
A historia fala-nos da vida ate ao sucesso com todos os problemas de Robbie Williams, desde as dinamicas familiares, ao crescimento da carreira, a rebeldia e as drogas até ao momento em que tudo fica menor claro, ja que ai a personagem assume-se como menos interessante e o filme termina so com a expetativa.
O argumento do filme tem uma abordagem na primeira pessoa com a auto critica e rebeldia que conhecemos ao autor. E original na forma como comunica, mesmo pela musica e isso faz o filme competente e original, embora emocionalmente procure o que todos os biopics de nova geraçao tentem fazer.
Na realizaçao o projeto foi assinado por Michael Garcey que tem um novo projeto depois de ter tido nas mãos o projeto maior de Greatest Showman. Aqui temos originalidade, temos muita qualidade tecnica e de efeitos especiais que conduziu o filme a sua unica nomeaçao para os premios, mas mais que tudo tem ritmo. Um bom musical de um realizador que está a conseguir impor-se no estilo.
No cast o filme tem Robbie a cantar e em algumas expressoes e um ator desconhecido para fazer o CGI. Nao e um filme de personagens mas mais de musica, dai que fique a ideia que os seus interpretes nao tem muito espaço
O melhor - A originalidade de uma abordagem rebelde.
O pior - A estrutura tem o mesmo objetivo de outros biopic
Avaliação - B-
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