Num ano em que a Angel Studio e a sua doutrina andaram semana apos semana em novos lançamentos de forma a tentar repetir de forma clara o sucesso de Sound of Freedom, eis que a sua maior aposta com o seu maior colaborador Neil Mcdonnald viu a luz do dia, num filme que marca o inicio de uma alegada serie. Criticamente ao contrario da maioria dos filmes da Angel o resultado foi mediano com algum apoio entre os mais conservadores. Comercialmente ao contrario dos outros projetos que foram desastres completos este acabou por despertar a atenção dos conservadores com resultados interessantes ainda que so circunscritos aos EUA.
Sobre o filme podemos dizer que é dificil perceber a ideia do filme, temos uma ataque terrorista, uma especie de fim do mundo e uma serie de pessoas juntam.se numa comunidade para sobreviver ao que vem ai. O filme tem uma ideologia mais que discutivel naquilo que defende das suas personagens. A loucura por armas, por defesa do que é nosso, fica a ideia que este extremismo republicado acabou por ter agora uma representação em cinema.
O mais comum neste tipo de cinema e intriga pouco ou nada trabalhada, relaçoes esterioripadas em todos os momentos e arestas que o filme que ter e um lado politico e ideologico discutivel no mundo de hoje. A forma como tenta comercializar os americanos em guerra contra o mundo em que temos de defender os nossos acaba por ser uma viagem aos western dos anos 50 sem o carisma dos mesmos.
Poucos sabemos que ira evoluir a Angel Studios, atualmente e quase uma doutrina, desta vez sem grandes elementos religiosos acabando por incidir mais em determinados mandamentos da filosofia conservadora, quase em contraponto com o lado mais esquerdo de Hollywood. Perde o cinema acima de tudo porque ate agora a ANgel pouco ou nada deu ao cinema de relevante.
A historia segue um grupo de pessoas que se junta apos um ataque terrorista de forma a tentar sobreviver em comunidade. Tudo fica pior quando tentam ser colocado em causa e criam uma guerra com os interesses instalados.
O argumento do filme e redutor em toda a sua analise. As personagens esteriotipadas, a moratoria final esperado e vazia. As personagens parecem num momento em que estao numa telenovela de segunda linha como rapidamente num filme de guerra. Enfim nada encaixa e o filme sabe disso.
Na realizaçao, este tipo de projetos tem realizadores proprios, tarefeiros de pouca ambiçao estando aqui Ben Smallbone. Ate ao momento o seu melhor trabalho tinha sido um documentario de Johnny Cash e agora um registo menor artistico. Normalmente este e o caminho para realizadores em fim de linha ou quem nao encontrou a passagem para trabalhos mais atrativos.
No cast temos um conjunto de desconhecidos sob a batuta de Neal Mcdonaugh o ator fetiche deste tipo de filmes que acaba por ser a imagem do estudio, depois de diversos anos a ser um vilão de segunda linha. O filme nao tem propriamente personagens dimensionais logo as interpretaçoes são tambem elas rudimentares e de atores ate ao momento irrelevantes.
O melhor - Rapidamente percebemos que nao vamos perder tempo com a serie
O pior - Quase duas horas de um folhetim conservador
Avaliação - D
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