Desde o fenómeno Sound of Freedom que a Angel Pictures associada ao lado mais conservador e religioso norte americano tem estado mais em foque, tentando repetir os procedimentos simples, e acima de tudo a doutrina que conduziu ao sucesso completo do seu filme cartaz. Este ano surgiu uma nova historia de vida desta vez de um medico oftalmologista oriundo da China, num filme que criticamente foi sofrível, como a maior parte dos projetos da produtora, sendo que, comercialmente provavelmente o que funcionou em Sound of Freedom dificilmente se irá repetir.
Sobre o filme podemos começar por dizer que se trata do estilo típico da produtora, ou seja, uma historia de vida, com muita emoção, num filme pensado para potenciar ao máximo a personagem que se quer louvar, numa mistura de biopic e muita fé, mas com pouca razão na forma como as coisas foram sendo feitas, num cinema claro de segunda linha com propósitos muito particulares.
E daqueles filmes que rapidamente poderia ir para um serviço de streaming de qualidade baixa, porque tudo e mecanizado para a emoçao facil, para tudo funcionar positivamente na empatia entre o espetador e a personagem central, numa serie de cliches em que se percebe que o filme quer vender um produto individual que o final coloca totalmente no centro.
GOstando-se ou nao do lado corriqueiro do filme certo e que a Angel e o seu lado populista tem conseguido marcar uma agenda propria no cinema americano. Pese embora nunca mais tenha repetido o seu filme mais famoso fica a ideia que veio para ficar porque e um cinema barato pouco ou nada exigente que ocupa espaço.
O filme fala de um medico oftamologista com um passado cruel que regressa aos seus fantasmas quando tem de tentar recuperar a visao de uma criança indiana que o faz querer acreditar e ter fe em forças superiores que podem fazer superar os seus medos.
O argumento e claramente corriqueiro do primeiro ao ultimo minuto numa conjugação de cliches, de personagens unidirecionais um daqueles biopics em que tudo corre bem para a personagem a qual e programada para aproximar-se ao maximo do publico.
Na realizaçao do projeto temos Hyatt um habitue de filmes religiosos de epoca e de fé, que tenta dar o lado emocional no estilo telefilme de segunda tipico num genero que nao faz carreiras mas tarefas.
No cast apenas a presença de Kennear e surpreendente embora este genro seja cada vez mais o refugio para atores sem grandes projetos com participações de pouco risco. A escolha de Chen como protagonista e tão mediocre como todo o filme.
O melhor - A mensagens acaba por ser sempre positiva.
O pior - A forma como o filme acaba por ser uma mare de cliches de segundo nivel
Avaliação - D+
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