Alguns anos depois do sucesso desta nova reedição de planeta dos macacos a qual teve por base maior a personagem de Ceasar interpretada e criada por Andy Serkis, surge a sua sequela, muitos anos depois, e numa luta constante entre espécies de macacos. Esta nova saga conseguiu conquistar a critica mais tradicional e este filme conseguiu esse objetivo com criticas interessantes. Em termos comerciais a falta de figuras de primeira linha foi substituída por efeitos técnicos de ponta. Comercialmente os resultados foram muito interessantes principalmente num ano em que as principais apostas falharam.
No que diz respeito ao filme podemos dizer que temos um filme que aposta tudo na inovação tecnológica e na inovação dos efeitos especiais dos macacos, dai que grande parte da duração do filme não tenha uma intervenção de primeira linha de humanos, deixando o filme a explorar toda a riqueza de um mundo totalmente criado por macacos de diversa ordem, nao sendo propriamente um filme rico em termos narrativos.
No final o filme abre novas vagas, numa disputa entre seres humanos e macacos, num filme que acaba por ser apenas a organização da especie. O filme tem uma disputa de especies, traições mas em termos narrativos e um filme pouco trabalhado, deixando ser como protagonista a sua produçao que tem claramente os melhores atributos. numa saga que me parece, pelo menos do ponto de vista algo cinzenta, sobra o lado qualitativo dos efeitos e das expressões.
Numa altura em que o cinema está em clara falta de ideias que acabem por tornar o cinema inovador, tenta-se aprimorar tecnlogicamente as ideias de sucesso de um passado recente. Esta saga e competente sem ser estrondosa, ja consegue sobreviver sem figuras de referencia mas parece estar a atingir um teto em termos de produçao que nao permitira outro espaço.
A historia segue a civilização dos macacos apos o dominio de Cesar, numa luta entre classes e forma de vida, potenciada acima de tudo no medo que eles tem da retaliação dos humanos e da forma como a guerra das especies podera rapidamente escalar.
O argumento tem a base dos primeiros filmes, mas mais centrada na luta dentro da especie. Nao temos propriamente uma evolução narrativa ou um filme marcado por ideias particularmente diferenciadoras, mas temos acima de tudo a abertura para novos filmes.
Na realizaçao Wes Ball e um tarefeiro de grande estudio ja com alguns produtos comerciais caros, mas que aqui tem a sua aposta de maior risco. O filme é grandioso tecnicamente embora sem grande risco concetual de um realizador competente mas com pouco rasgo um pouco como toda a carreira do mesmo.
No cast o filme tem boas apostas na escolha de interpretes para expressões de macacos, com a tecnologia que ja tinha funcionado bem com o Ceasar de Serkis, no lado humano a aposta numa quase desconhecida como Freya Allan funciona, porque a personagem e misteriosa e o seu lado desconhecido ajuda, e porque o filme quase nada requer desse ponto.
O melhor - O lado tecnologico do filme.
O pior - Duas horas e meia e muito tempo para o sumo efetivo do filme.
Avaliaçãoo - C+
No comments:
Post a Comment