Numa altura em que o Covid estava em marcha os serviços de streaming tiveram nesse momento uma proponderância elevada que fez com que alguns filmes com bases curtas se tornassem em fenomenos comerciais, que agora, quatro anos depois começam a libertar os seus primeiros frutos em sequelas. Foi o caso da Prime com o seu My Spy a tipica comedia do agente da CIA com uma menor, que agora cresceu mas que a aplicação resolveu dar-lhe uma nova aventura, desta vez em Italia. Criticamente o filme foi um floop um pouco na onda do que já tinha sido o seu filme anterior. Do ponto de vista comercial, tudo indica que será um dos ingredientes naturais de verão, embora com um prazo de validade algo curto.
Sobre o filme podemos dizer que se trata do mesmo estilo do primeiro filme, o humor relacionado com o lado sentimental do personagem de Bautista, e acima de tudo um pretexto, ainda que mal articulado para levar as personagens para diversas cidades de italia e ali tentar fazer a ação de estudio junto dos locais mais emblematicos da cidade. O problema e que em termos humoristicos, o filme funciona mal, algo que no primeiro filme já tinha acontecido, e ainda para mais a intriga acaba por ser preenchida de uma forma algo em cima do joelho, para um filme com objetivos claramente curtos.
Fica a ideia que a Prime que tem estado algo calma no lançamento de novos projetos de base na aplicação tinha de mostrar serviço, e que acabou por o fazer da forma que normalmente mais facil é, que e uma sequela de um filme de algum sucesso. Pese embora tal iniciativa fica evidente que se trata de um filme com falta de ideias, onde a ligaçao com uma criança funciona sempre melhor do que com uma adolescente, e um despredicio de meios na ida ate italia.
Por tudo isto um tipico filme de açao de segunda linha, de uma produtora com meios, que aposta num franchsing que teve uma ideia de base que poderia ser proxima do publico mais juvenil, mas que dificilmente conseguiria ter uma continuidade efetiva. Por tudo isto sobra um filme algo longo para o estilo, mas que acaba por preencher o espaço que lhe estava destinado.
O filme fala dos personagens do primeiro filme, agora numa ligaçao familiar, ate que numa viagem de estudo da mais pequena, surge um rapto que leva a que o seu padrasto tenha de entrar novamente em ação como agendes especial.
O argumento e basico na narrativa, na intriga, muitas vezes disparatado em algumas escolhas. Do ponto de vista humoristico temos esforço mas pouca efetividade, fica a ideia que na maior parte do tempo as piadas nao se concretizam e numa comedia de açao isso provoca um dano assinalavel.
Peter Segal regressa no mesmo papel de realizador, algo que ja tinha sido no primeiro filme um realizador que teve na explosao de Sandler os seus melhores momentos mas cuja carreira, mesmo no genero foi decaindo em protagonismo acabando em telefilmes de qualidade duvidosa ainda que com alguns meios empregues.
No cast Bautista tem a fisionomia que o filme requer para a dualidade, mas ja o vimos mais eficaz na comedia, ao seu lado a jovem Coleman parece claramente procurar um espaço como adolescente que ganhou como criança e uma Faris sempre vocacionada para o humor mais goofy mas pouco mais.
o melhor - Itália funciona sempre
o pior - O humor não e suficientemente rentável.
Avaliação - D+
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