Dos produtores e reaalizador de alguns episodios de maior sucesso de Westworld eis que a WB e a sua HBO Max decidiram lançar este ano um filme futorista com Huck Jackman, num filme que tenta buscar as memorias e fazer do passado o presente. Este filme que e uma das grandes apostas do estudio para este final de verão nao foi propriamente muito bem recebido pela critica com avaliações mediocres com ligeiro pendor negativo. Por sua vez comercialmente o facto do filme nao ter ido as salas de cinema e ter sido pensado na distribuição hbo max deixa de ser facil de avaliar o seu resultado comercial.
Sobre o filme temos uma ideia prometedora que se tivesse o contexto de personagens ou mesmo o tom enquadrado poderia funcionar bem num thriller sci fi. COntudo o filme para alem da ideia tem poucas ideias no seu recheio, temos uma historia de amor que é algo limitada, e uma intriga policial tambem ela muito rudimentar o que leva a que a ideia em si fique quase sozinha e não tenha espaço para fazer potenciar-se.
Outro dos pontos do filme que me parece algo mediocre acaba por ser a propria produçao, num filme sobre um futuro apocalitico tirando alguns aspetos com a ajuda da agua fica a ideia que os cenarios poderiam ter muito mais impacto e o filme se tornar maior. Provavelmente os cortes associados a pandemia podem explicar estes cortes mas o filme fica algo pequeno.
Por tudo isto fica a ideia de um filme que poderia e deveria ter um impacto muito maior, num filme com bons actores com uma ideia interessante mas fica sempre a ideia que nos elementos cruciais o filme fica-se pelo minimo garantido e quando assim é pouco ou nada de particularmente impactante pode resultar.
A historia fala de um ex combatente de guerra que acaba por ganhar a vida com um negocio que permite as pessoas reviverem as suas memorias, ate ao momento em que são visitados por uma estranha mulher por quem, se apaixona e que conduz a que desde esse momento todo o mundo ande à volta.
Em termos de argumento a historia de base e competente e original mas e pouco ou nada potenciada nos elementos que poderiam conduzir o filme para o seu nível maior, principalmente em termos de personagens limitadas mas acima de tudo também no registo demasiado serio que tem
Na realizaçao Lisa Joy e uma realizadora a dar os primeiros passos em termos de cinema depois de algum sucesso na televisão com West World. O filme encontra o seu estilo próprio mas fica a ideia clara que ainda não encontou a dimensao exigida para um filme de grande estudio.
Em termos de interpretação, Jackman tem a intensidade e a dimensão correta para o filme mas a sua personagem e algo limitada em termos de tamanho, ao seu lado temos uma Fergunson que tem o impacto correto numa personagem dependente da sua sensualidade e acima de tudo um Cliff Curtis com a intensidade correta para este tipo de vilões
O melhor - A ideia de base tem algum merito
O pior - A falta de elementos que diferenciem por completo o filme
Avaliação - C-
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